Apresentado oficialmente como novo técnico cruzmaltino, poruguês terá um primeiro teste diante do arquirrival Flamengo
Apresentado como novo técnico do Vasco, Álvaro Pacheco já terá um dos mais difíceis duelos para a equipe logo em sua estreia. No domingo (2), às 16h (de Brasília), a equipe encara o Flamengo, no Maracanã, pela Série A do Campeonato Brasileiro.
Pacheco se mostrou tranquilo com o desafio. Ele destacou que fazer seu primeiro jogo no comando técnico vascaíno, diante do arquirrival, pode ser considerado um ‘batismo’.
“Já é um grande batismo. Logo num clássico, expectativa de mais de 30 mil vascaínos no estádio. A envolvência e paixão que a torcida promove no estádio. Não tenho dúvidas sobre como estará o ambiente. Nos últimos dias, treinamos duas variáveis. A linha de quatro e de cinco atrás. Nossa preocupação tem sido passar referências. O que posso dizer é que será um ponto de partida. Não vou jogar sempre da mesma maneira. Temos que ver o que a equipe fará nos jogos e percebermos o que é o melhor da equipe. Tivemos pouco tempo de treino. Temos que ter um caminho de forma tranquila e passar referências”, comentou.
Questionado sobre a estratégia para o primeiro jogo, após uma semana de atividades, Pacheco despistou, mas garantiu um Vasco pode sonhar com a disputa do título brasileiro e não para ser coadjuvante.
“A estratégia não vou dizer. Enfrentaremos um time que lutará pelo título do Brasileirão. Eles já se conhecem há mais tempo e conhecem o treinador, vêm de um trabalho mais longo. Mas antes de qualquer jogo, podemos vencer. Sabendo o que somos capazes de fazer e mostrar que o que treinamos pode nos trazer a vitória. Ter coragem e jogar para ganhar. Esse é o DNA do Vasco. Nesse momento, nossa ideia de jogo não está tão sólida como será daqui a um mês. Mas sempre joga para ganhar. Isto é ser Vasco. Isto é ser Gigante da Colina”, afirmou.
Veja outras respostas do novo técnico do Vasco
Conversa com Pedrinho
“A conversa com o Pedrinho foi importante. Nós já sabíamos, mas soubemos mais o que é o Vasco. Ele está aqui desde os seis anos. Senti uma conversa muito positiva. Temos que trabalhar o nosso conceito de jogo, a nossa ideia, para sermos competitivos e sabermos o que somos e o que queremos. Encontrei um clube organizado. A forma simpática que fomos recebidos. Isso é Vasco. Estou super feliz de estar aqui”.
Recepção no clube
“Fui recebido de forma extraordinária. Já tive reuniões com todos os departamentos. Em clubes desta dimensão, às vezes, não há essa simbiose. Aqui há. Isso se destaca. Aqui tem uma mentalidade de time campeão. Eles reagem muito bem às situações. Tem determinação e ambição. Querem levar o clube a atingir o patamar que merece”.
Ligação portuguesa e Vasco
“No ano passado, vim ao Brasil e acompanhei o clássico entre Vasco e Fluminense. Depois do jogo comprei uma camisa do Vasco, pela envolvência com o jogo e pela forma apaixonada que a torcida viveu naquela partida. Quando pintou o interesse, foi facilmente aceito. Já tinha vontade de vir ao Brasil. Acho um dos campeonatos mais disputados do mundo. O Vasco tem história com os portugueses. É um clube pioneiro em tudo, com luta em toda a sua história. É um casamento perfeito. Tenho ambição e muito orgulho. Nosso objetivo é levar o Vasco a sua história e sua grandeza”.
