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Segundo jogador mais caro da história do Manchester United, Antony se tornou um problema de 95 milhões de euros (R$ 517 milhões) para o clube inglês, conforme define o jornal “The Athletic” em reportagem nesta terça-feira. O atacante brasileiro não tem rendido com a camisa dos Diabos Vermelhos, principalmente nesta temporada em que ficou três semanas afastado pela acusação de agressão contra a ex-namorada e outras duas mulheres. Deixou de ser titular, passou a ter menos apoio público do técnico Erik ten Hag, que o trouxera do Ajax, e tem futuro indefinido em Old Trafford.
A situação de Antony no elenco ficou mais clara em 2024. Ele foi titular em apenas dois dos dez jogos para os quais foi relacionado. Nas vitórias sobre o Aston Villa e sobre o Luton Town, ambas fora de casa, pela Premier League, em fevereiro, Ten Hag sequer o tirou do banco de reservas. E o brasileiro entrou bem no fim contra Tottenham, em janeiro, West Ham e Fulham, em fevereiro, e Everton, na rodada passada. Neste ano são 205 minutos em campo, média de 26,6 por partida jogada.
Antony é alvo de críticas desde que chegou ao Manchester United. Ele tem nove gols e quatro assistências em 73 jogos – somente um gol e uma assistência em 2023/24. São números bastante inferiores à época de Ajax, em que somou 25 gols e 21 assistências em 82 partidas.
Devido ao histórico no clube holandês, Ten Hag manteve o apoio ao brasileiro, inclusive depois da reintegração do jogador no começo da temporada. Em janeiro, o treinador opinou que a acusação de agressão “teve um impacto nele”. No fim de fevereiro, mantendo Antony na reserva, afirmou que “é um jogador de personalidade, mas precisa esperar sua chance”.
De acordo com o “The Athletic”, o entorno do jogador reconhece tanto a queda de rendimento quanto o apoio que ele recebeu de Ten Hag. Seu futuro é incerto caso o técnico, também questionado, não continue no Manchester United na próxima temporada. A reportagem indica que o jogador deseja permanecer no clube, com quem tem contrato até junho de 2027.
Jim Ratcliffe, presidente e maior acionista do grupo INEOS, vai assumir o controle do futebol do clube – a Premier League aprovou a aquisição de 25% das ações do Manchester United, faltando a confirmação da Federação de Futebol da Inglaterra (FA). A imprensa britânica noticia que o empresário pode promover uma mudança no comando dos Diabos Vermelhos.
GE.