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Bellator: Manumito quer manter invencibilidade e avisa: “Vou entrar para nocautear”

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Divulgação

Sair da luta com uma das mãos levantadas pelo árbitro e ter a vitória do combate decretada é uma experiência que Manoel “Manumito” Sousa está acostumado a viver. No próximo sábado (14), o brasileiro enfrenta o também invicto Archie Colgan, no Bellator Champions Series Londres, em busca do décimo segundo triunfo na carreira profissional.

O Combate mostra o Bellator Champions Series Londres no próximo sábado, ao vivo, a partir de 13h. As quatro primeiras lutas estarão abertas no Combate.com e no YouTube do Combate.

Como próximo desafio no Bellator, Manumito vai enfrentar Archie Colgan, de 29 anos. Assim como o brasileiro, o norte-americano ainda não sabe o que é perder em sua carreira profissional (10 – 0). Para acabar com a invencibilidade do adversário, Manumito estudou o oponente e sabe que ele é um atleta do wrestling e, por esse motivo, pode querer levar a luta para o chão. No entanto, ele já tem uma estratégia traçada e não esconde o jogo.

– Quero manter a luta de pé e nocautear. Eu vou entrar para nocautear e não tenho medo de falar. Eu estou trabalhando duro para isso acontecer e eu sei que vai acontecer. Se ele também me levar para o chão, eu vou estar preparado para me levantar ou para finalizar ali. Eu sei que é uma luta que eu vou manter a distância ali e ir para nocautear. Eu espero que seja uma guerra, porque quando a minha mão entra, os caras se assustam e já era – disse o lutador em entrevista ao Combate.

Com o retrospecto perfeito até aqui (11 – 0), o lutador é constantemente questionado sobre a possível pressão psicológica que os bons resultados podem trazer para os compromissos seguintes. Ele ressalta que seu processo de preparação ao longo do camp faz com que não sinta qualquer tipo de peso antes de encarar os adversários.

Eu não sinto essa pressão. Eu sou um cara que trabalho muito duro. Sou um cara que já que sofreu muito na vida. É só mais uma luta, só mais um cara que está ali entre mim e meus sonhos. Eu não sinto pressão nenhuma, não. Eu vou lá, vou fazer o que eu faço todos os dias de melhor e dar o meu melhor. (…) Eu falo com as pessoas direto: “Se não tiver aquela adrenalina da luta, na hora de você estar entrando ali, não tem emoção”. Mas pressão eu não sinto não – explicou o lutador.

Apesar de participar de campeonatos profissionais desde 2019 e já ter protagonizado diversos combates, essa será apenas a segunda luta de Manumito no Bellator. Sua estreia aconteceu em março passado, quando enfrentou o inglês Tim Wilde e não só venceu, como interrompeu a sequência de cinco triunfos consecutivos do adversário. Por conta do retrospecto positivo de Wilde, o brasileiro se surpreendeu com a forma como a luta se desenrolou.

– Na minha primeira luta, eu fiz uma preparação muito boa. Eu fiz uma preparação sinistra e não foi da forma como eu esperava. Eu pensei que ia ser uma luta mais dura, que ia para os 3 rounds. Mas, como eu sou um cara que visualizo muito os golpes que eu vou jogar e a luta em si, eu até me surpreendi da mão ter entrado naquele momento ali. Mas, quanto mais rápido a luta acabar, melhor para mim – contou.

Além do intenso treinamento feito na academia, Manumito destaca que a preparação psicológica também faz parte de seu camp e é uma etapa importante em sua preparação para os combates. Segundo ele, no dia do evento, a questão psicológica pode impactar – positiva ou negativamente – a performance do atleta. O lutador também ressalta que se afastar do celular horas antes dos duelos faz parte dos preparativos.

– Eu acho que no dia da luta o mental tem que ser uns 90%, porque o seu corpo já está preparado e já sabe que tem que fazer. No dia da luta mesmo, no dia da luta é 90% mental ali. Porque o cara (adversário) já está preparado igual a você. No dia da luta você tem que estar mentalmente bem-preparado.

– No dia da luta eu não mexo no celular. Ele traz muita informação pra gente. Não mexo nele para nada. Fico focado ali naquele momento. Fico falando para mim mesmo que “aquele é o meu momento” e nada vai me tirar aquele momento ali, “chegou a minha hora”, “essa é a minha hora”. Eu fico sempre visualizando a luta.

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