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Calleri ainda é dúvida, mas deve voltar para liderar São Paulo contra a crise

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Um mês atrás, Calleri deixava o campo do Novelli Júnior mais cedo após sentir um estalo no joelho direito durante o primeiro tempo da vitória do São Paulo por 3 a 2 sobre o Ituano, pelo Campeonato Paulista. O “estalo” era o rompimento de um cisto de baker no local. Uma lesão que não é grave, mas que ainda causa incômodo ao centroavante. Provida disso é que ele ainda tem status de dúvida para o jogo contra o Cobresal, nesta quarta-feira (10), às 21h30 (horário de Brasília), no MorumBIS, pela segunda rodada do Grupo B da Libertadores.

Conforme apurado pela Trivela, o argentino ainda não está 100% recuperado do problema e convive com dores no local, mesmo que já participe dos treinos no CT da Barra Funda. Mas a expectativa é positiva nos bastidores. Thiago Carpini espera contar com o centroavante em campo em uma partida que é muito decisiva para o futuro no cargo.

Calleri não atua desde 10 de março, quando sofreu o problema na partida contra o Ituano. Mais tarde, um exame médico confirmou a lesão, considerada simples, mas que o tirou de combate por mais do que o esperado.

Havia esperanças de que ele pudesse atuar contra o Novorizontino, na partida que resultou na eliminação precoce do São Paulo no Campeonato Paulista, mas isso não aconteceu. Pelo contrário. Desde então, o centroavante fez sessões diárias de fisioterapia para voltar a ficar à disposição e não participou de treinamentos durante a Data Fifa.

O argentino iniciou os trabalhos em campo apenas na última segunda-feira (1). Mesmo fora das condições ideais, Calleri insistia com o departamento médico e com a comissão técnica para poder atuar na partida em Córdoba, mas ele acabou vetado. Com mais uma semana apenas de treinamentos, o centroavante deve ter condições iniciar a partida contra o Cobresal.

Lesões tornam retorno de Calleri ainda mais importante

O retorno de Calleri é ainda mais importante para o São Paulo diante das (muitas) ausências que a equipe terá ter contra o Cobresal. Só no primeiro tempo da derrota para o Talleres em Córdoba, o São Paulo perdeu Rafinha (fratura na fíbula esquerda), Wellington Rato (sindesmose no tornozelo esquerdo) e Lucas Moura (lesão muscular — a segunda na temporada). Os três estão fora da partida contra o Cobresal.

A ausência do camisa 7, em especial, aumenta a responsabilidade do argentino de ser a grande referência da equipe em campo numa partida tão decisiva. Pressionado no cargo, Thiago Carpini precisa de uma vitória para ganhar sobrevida no comando da equipe. Um resultado negativo deve custar a sua permanência e abreviar a passagem pelo Tricolor.

Além de tudo isso, o Tricolor já tinha oito desfalques antes da derrota para o Talleres. Quatro jogadores estavam no Departamento Médico (Moreira, Patryck, Luiz Gustavo e Calleri — o único que deve ficar à disposição contra o Cobresal) que foram ausências. Outros quatro não estão entregues ao DM (Rodrigo Nestor, Sabino, Young e Nikão), mas ainda aprimoram a parte física e também foram desfalques.

Calleri tenta ultrapassar Rogério Ceni

A partida contra o Cobresal é a primeira em que Calleri terá a chance de marcar seus gols para tentar ultrapassar “apenas” Rogério Ceni e Luis Fabiano para se tornar o maior artilheiro do São Paulo na história da Libertadores. Para isso acontecer, ele precisa balançar as redes seis vezes numa campanha que pode alcançar no máximo 13 partidas caso a equipe chegue à final. Parece muito, mas fale isso para Calleri.

Em 2016, o Tricolor foi até a semifinal, quando caiu para o Atlético Nacional, que seria o campeão da competição. Calleri despejou todos os seus nove gols marcados pelo clube em Libertadores nesta única temporada, a sua primeira no MorumBIS.

O desempenho o alçou a sexto maior artilheiro do São Paulo na competição continental. Ele está atrás de Pedro Rocha, Müller e Palhinha, com 10 gols cada, e de Rogério Ceni e Luis Fabiano, que marcaram 14 gols em Libertadores pelo Tricolor.

Artilheiros do São Paulo na Libertadores

  • Luis Fabiano — 14 gols em 24 jogos (2004, 2013 e 2015)
  • Rogério Ceni — 14 gols em 90 jogos (2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2013 e 2015)
  • Pedro Rocha — 10 gols em 23 jogos (1972 e 1974)
  • Müller — 10 gols em 29 jogos (1987 e 1992-1994)
  • Palhinha — 10 gols em 28 jogos (1992-1994)
  • Calleri — 9 gols em 12 jogos (2016)

Agora, Calleri conta com a semana livre como trunfo para ficar à disposição e iniciar sua trajetória na Libertadores em 2024. O São Paulo enfrenta o Cobresal na próxima quarta-feira (10), às 21h30 (horário de Brasília), no MorumBIS, pela segunda rodada do Grupo B. Após a derrota na estreia, o Tricolor é o lanterna da chave.

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