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Futebol Nacional

Casagrande detona ataque “inofensivo” no Brasileirão: “Defesa pode jogar baralho”

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Casagrande avalia o ataque do Corinthians sendo inofensivo no Brasileirão. Somando apenas 19 gols ao longo da Série A, a equipe alvinegra está ciente que, para fugir da zona de rebaixamento, precisa melhorar o aproveitamento. Apesar das críticas, o ex-jogador enxerga Yuri Alberto como uma peça importante para incomodar os defensores.

“O ataque do Corinthians é muito inofensivo para um time que precisa sair da zona de rebaixamento. Com o Yuri Alberto, era mais brigador. Ele briga mais, não desiste nunca, faz muitas faltas, erra muito tecnicamente, mas briga. Sem o Yuri Alberto nem luta.”, disse Casão, no Fim de Papo, do UOL Esporte.

Casagrande.
Casagrande, ex-jogador e comentarista (Reprodução)

“A defesa adversária pode até jogar baralho até um pouco mais tarde na concentração. A defesa adversária dorme sossegadinha.”, acrescentou.

Embora o objetivo tenha sido alcançado na Copa do Brasil, Casagrande reprovou o desempenho do Corinthians contra o Grêmio. Neste cenário, levando em conta os últimos jogos, o comentarista ainda não prevê uma arrancada no Brasileirão.

“O Corinthians passou na Copa do Brasil porque foi melhor nos pênaltis […] Mas, na bola rolando, o Corinthians continua muito frágil, muito fraco, sem criatividade, sem poder de ataque, sem agressividade e faz poucos gols. É uma equipe vulnerável e está em uma situação muito difícil no Campeonato Brasileiro, não é só na tabela.”

“Não apresentou nada que possa dar uma esperança de reação técnica. Tem que olhar (e falar): ‘Melhorou tecnicamente, o ataque está mais agressivo’. Mas isso não aparece em nenhum jogo do Corinthians.”, afirmou.

Casagrande alerta sobre reforço do Corinthians

Destacando que Talles Magno não é goleador, Casagrande insiste que o Corinthians precisa de um goleador. Como o novo reforço deve armar jogadas em velocidade para beneficiar o centroavante que estiver ao lado, a ausência no setor ofensivo, segundo o comentarista, pode decretar o rebaixamento no Brasileirão.

“Ele não é artilheiro e um cara de área. Não vai brigar com os zagueiros. Se ele vier bem, é um cara de movimentação, mais técnico e de um drible bom. Ele vai funcionar se tiver um atacante que faça gols […] Sem gols não vai para nenhum lugar. Vai continuar onde está. Se continuar onde está, cai para a Série B.”, avisou.

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