Com a derrota para o Athletico-PR, o Vasco soma apenas três pontos após cinco rodadas do Brasileirão e ocupa um lugar na zona de rebaixamento. A equipe está na 17ª colocação, mas com jogos a mais em relação a Vitória, Atlético-GO e Cuiabá, que vêm logo atrás.
Em comparação com o Campeonato Brasileiro de 2023, o Cruz-Maltino soma metade dos pontos que tinha no ano passado na mesma altura da competição. E todos lembram como foi o roteiro dramático do Gigante da Colina para evitar o quinto rebaixamento para a Série B.
Com quatro derrotas nas cinco primeiras rodadas do Brasileirão, o Vasco faz o seu pior início no torneio desde que ele passou a ser disputado nos pontos corridos. Além disso, a equipe não balança as redes dos adversários há três jogos (Athletico-PR, Fortaleza e Criciúma).
Desde a confusa saída de Ramón Díaz, que foi peça chave para a manutenção do Cruz-Maltino na Série A em 2023, o clube não venceu. E uma definição em relação ao novo comandante do time é essencial para que o elenco siga uma linha de trabalho eficiente para não correr o risco de mais uma temporada melancólica.
Um dos nomes mais cotados para assumir o Vasco é o de Álvaro Pacheco, atual treinador do Vitória de Guimarães, de Portugal. No entanto, o técnico tem mais dois compromissos com o seu time, sendo o último no dia 19 de maio.
Nesse período, o Gigante da Colina tem um compromisso direto contra o Vitória, em São Januário, e um clássico contra o Flamengo. Logo na sequência, o Cruz-Maltino enfrenta o Fortaleza pelo segundo e decisivo jogo da 3ª fase da Copa do Brasil valendo uma vaga para as oitavas de final.
Vasco tem o pior início no Brasileirão de pontos corridos com quatro derrotas em cinco jogos (Foto: Matheus Lima/Vasco)
Interino no comando do Vasco, Rafael Paiva espera dar uma resposta no próximo fim de semana. No entanto, o profissional não negou que os recentes resultados pesam no psicológico de um elenco muito pressionado.
– É um momento difícil, mas é um grupo experiente. Eles têm total consciência de tudo que está acontecendo. É um grupo que trabalha muito, não falta trabalho, eles trabalham em alta intensidade, alto nível. Buscam o tempo todo. O Brasileiro é um campeonato muito competitivo, muito difícil de se jogar. Contra o Criciúma, foi um jogo que saiu um pouco da normalidade. Mas acredito que tínhamos feito um bom jogo contra o Bragantino, contra o Fluminense. Não venceu, isso pesa muito. Temos que trabalhar, não tem o que fazer. Tem que trabalhar, se organizar, acreditar, dar resposta contra o Vitória. É isso que vamos trabalhar para fazer. Tentar dar a resposta agora, buscar as vitórias e o caminho de novo. Temos que ser fortes para passar por essa situação difícil.
Nas próximas semanas, o Vasco precisará encontrar um jeito para entregar o bastão para o próximo treinador com menos pressão. Caso contrário, o Cruz-Maltino corre o risco de viver mais uma temporada em que seu torcedor precisará lidar com agonia e ansiedade.