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Conheça o Palestino, adversário do Flamengo na fase de grupos da Libertadores

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Foto: Reprodução/Twitter

O Palestino chega ao duelo contra o Flamengo em situação boa no Campeonato Chileno, mas vem de péssima estreia na Libertadores

A segunda rodada da fase de grupos da Libertadores reserva um duelo importantíssimo para o Flamengo. Após empatar por 1 a 1 com o Millonarios, na Colômbia, o Rubro-Negro estreia diante do seu torcedor nesta quarta-feira (10), diante do Palestino, no Maracanã (veja onde assistir). Entre estilo de jogo, momento, figuras e um pouquinho de história, chegou a hora de conhecer um pouco mais sobre a equipe chilena.

Considerado o adversário mais fraco do grupo, o Palestino chega com artimanhas para tentar surpreender o Flamengo no Rio de Janeiro. A Trivela teve a oportunidade de conversar com jornalistas chilenos que cobrem o dia a dia do Palestino e conhecem, como poucos, as ideias do técnico Pablo Sánchez.

Como joga o Palestino?

Pablo “Vitamina” Sánchez chegou a equipe no ano passado e conseguiu mudá-la da água para o vinho, tanto que a vaga na Libertadores terminou nas mãos do Palestino. O comandante costuma jogar no 4-3-3 ofensivo, buscando sempre o apoio de Zuñiga e Rojas, os dois laterais. Apesar desse esquema, a principal características da equipe é a transição rápida, buscando um contra-ataque para finalizar em gol.

No ataque, a equipe depende bastante da dupla Bryan Carrasco e Gonzalo Sosa. O primeiro é considerado o principal criador da equipe, sempre buscando um toque de classe para deixar o segundo na cara do gol. A dupla, inclusive, lidera a artilharia do Palestino na temporada. Todos os olhos da forte defesa do Flamengo devem estar nesses dois atletas.

O principal destaque, contudo, está na meta: César Rigamonti está sendo fundamental para as pretensões do Palestino desde que chegou e costuma evitar resultados mais elásticos. Pablo Sánchez também é um treinador que costuma cobrar enorme intensidade da sua equipe, ou seja, pode-se esperar um time aguerrido no Maracanã, mesmo diante das disparidades. 

“Nas tarefas defensivas destacam-se a experiência (Cristian Suárez) e a juventude (Iván Román) da dupla central, o que lhes confere um equilíbrio defensivo, tendo também em consideração a dupla função de Nicolás Linares. Uma das virtudes desta equipa é a velocidade no contra-ataque, com transições rápidas no meio campo, e aproveitando muito bem os espaços nas alas”, escreveu Carl Felgueras, da TNT Sports do Chile. 

Como chega o Palestino?

O Palestino chega ao Rio de Janeiro em momento muito melhor do que no sorteio, por exemplo. São quatro jogos sem perder no Campeonato Chileno, série que o impulsionou à quarta posição, com 11 pontos e um jogo a menos do que os rivais. Se vencer o confronto atrasado, ultrapassa o O’Higgins, mas ainda fica atrás de Deportes Iquique e da líder Universidad de Chile.

Pablo Sánchez conseguiu deixar o Palestino em boa situação no Campeonato Chileno (Foto: Divulgação/CL Palestino)

Se no campeonato local o momento é bom, o Palestino vai mal na Libertadores. Já tinha passado um aperto desnecessário na fase prévia da Libertadores, quando quase foi eliminado pelo Nacional do Paraguai em casa, mas a estreia se provou um desastre. A equipe chilena acabou derrotada por 4 a 0 pelo Bolívar, no Chile, e iniciou a fase de grupos na lanterna isolada.

A goleada sofrida para o Bolívar ainda tirou o zagueiro Iván Roman do jogo contra o Flamengo, por ter recebido cartão vermelho. A jovem promessa de 17 anos também vinha sendo uma figura importante, e sua ausência enfraquece o sistema defensivo do Palestino. Ele é o único desfalque de peso para Pablo Sánchez.

Um pouco mais sobre a história do Palestino

A equipe chilena tem pouco mais de 100 anos de história e foi fundada por imigrantes palestinos, que fugiram da guerra da Crimeia. Santiago, inclusive, é a maior colônia árabe longe da Palestina, algo que certamente ajudou na popularização do clube. É um poder emergente no futebol chileno, que teve duas grandes fases: o fim da década de 80 e os anos 2010.

Flamengo e Palestino, inclusive, já se enfrentaram quatro vezes, todas pela Copa Sul-Americana. Em 2016, os chilenos eliminaram o Rubro-Negro com vitória por 2 a 1 no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, mas o Rubro-Negro daria o troco no ano seguinte, com triunfo por 10 a 2 no agregado. A disparidade aumentou, e os jornalistas ouvidos deram seus palpites.

  • Carl Felgueras (TNT Sports do Chile) – 1 a 1
  • Yoselin Fernández (TNT Sports do Chile) – 3 a 0 para o Flamengo
  • Cristofer Brand (Rádio RTM do Chile) – 3 a 1 para o Flamengo

Brasileiros e chilenos vão se enfrentar a partir das 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira, em um Maracanã que promete estar totalmente lotado de rubro-negros. Além dos dois citados, o Grupo E também conta com Bolívar e Millonarios, que duelam na quinta-feira (11), às 19h (também de Brasília).

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