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Daniel Alves e ex-mulher, Ceni, Dorival e mais: veja ranking de dívidas do São Paulo

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foto: Reprodução

Clube tem R$ 71,5 milhões em acordos trabalhistas e cíveis a serem pagos; números estão no balanço financeiro divulgado nesta sexta-feira (26)

O São Paulo divulgou oficialmente, nesta sexta-feira (26), o balanço financeiro referente ao ano de 2023 e detalhou todas as dívidas com acordos trabalhistas e cíveis do clube. No total, são R$ 71,5 milhões a serem pagos.

O montante representa uma redução de R$ 26,2 milhões ao que foi registrado no ano de 2022. A atual gestão do presidente Julio Casares realizou abatimentos em todas as pendências do clube, com exceção de uma – justamente a maior delas.

Maior dívida do São Paulo

A maior dívida do São Paulo é com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Em 2019, o clube reconheceu um valor em débito de R$ 25,7 milhões a serem quitados em um prazo de 15 anos.

A razão das contas em aberto se deu após uma longa disputa na Justiça. Em 2005, a Lei Municipal nº 14.072/2005 obrigou os clubes a arcar com as despesas das ações da companhia para minimizar problemas no trânsito em dias de jogos.

O caso foi levado aos tribunais, que deu ganho de causa à CET. Em seguida, a entidade entrou com uma ação retroativa, e o São Paulo fez o reconhecimento do acordo.

Em 2022, o balanço do clube indicava uma dívida de 24,3 milhões, que subiu para R$ 25,2 milhões no ano passado.

Dívida com Daniel Alves e ex-mulher

O segundo maior débito do Tricolor é referente ao ex-jogador Daniel Alves e a sua ex-mulher Dinorah Santa Ana Bastos.

Com o ex-lateral condenado por estupro, o clube reduziu a dívida de R$ 20,4 milhões em 2022 para R$ 10,1 milhões em 2023.

Mas, o Tricolor passou a registrar, no ano passado, um valor pendente de R$ 4,3 milhões com a ex-mulher de Daniel Alves.

Questionado pela Itatiaia, o São Paulo informa que a quantia a ser paga é referente à dívida que o clube detém com o ex-atleta, mas que a Justiça determinou que deve ser paga diretamente à ex-mulher.

Outras dívidas

O São Paulo ainda precisa quitar outros pagamentos milionários com ex-jogadores como Richarlyson e Eder, além de ex-treinadores como Rogério Ceni e Dorival Júnior.

Veja a seguir um ranking com as maiores dívidas do clubes com acordos trabalhistas e cíveis.

Ranking das maiores dívidas do São Paulo

  1. Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) – R$ 25,261 milhões
  2. Daniel Alves – R$ 10,150 milhões
  3. Richarlyson – R$ 5,308 milhões
  4. Dinorah Santa Ana Bastos (ex-mulher de Daniel Alves) – R$ 4,350 milhões
  5. Rogério Ceni – R$ 4,133 milhões
  6. M21 Esportes Ltda. – R$ 3,7 milhões
  7. Dorival Júnior – R$ 3,146 milhões
  8. Indenizações contratuais – R$ 2,073 milhões
  9. Eder (atacante, hoje no Criciúma) – R$ 2,073 milhões
  10. Federação das Associações de Atletas Prof. – R$ 1.077 milhão
  11. LaportaCosta Advogados Associados – R$ 1,020 milhão
  12. Volpi 01 Marketing Ltda. (Lucas Volpi) – R$ 1,119 milhão

Déficit no orçamento

O balanço financeiro do São Paulo de 2023 confirmou um déficit de R$ 62,2 milhões, apesar do crescimento das receitas do clube. O número negativo vem mesmo depois de o Tricolor atingir uma arrecadação recorde de R$ 680,7 milhões.

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