De imposto espanhol por Neymar a Soteldo: as dívidas de R$ 228 milhões do Santos

Ivan Storti/Santos FC

O balanço financeiro de 2023 do Santos já foi publicado.

Com receitas mais altas que em 2023 e superávit modesto (R$ 1,033 milhão), o clube também mostra o que devia em dezembro de 2023.

No total, o Santos tem um passivo de R$ 775 milhões, número parecido a de 2022.

Detalhe também como tinha no final do ano passado um débito de R$ 228 milhões em empréstimos bancários, antecipações de cotas e outras dívidas, além dos débitos com impostos e taxas no Brasil e acordos judiciais.

São R$ 85 milhões em empréstimos bancários e antecipações de cotas de TV, R$ 11 milhões a menos que no ano anterior.

A maior dívida é com o Banco Safra, de R$ 54 milhões. São outros R$ 30 milhões para a Federação Paulista.

Em compensação, foi quitada uma antecipação de R$ 30 milhões com a Globo.

No “item contas a pagar”, o Santos lançou um total de R$ 145 milhões em 31 de dezembro de 2023, R$ 11 milhões a mais que no ano anterior.

Aqui, a lista de credores é diversa.

O grosso do dinheiro é para o pagamento da contratação de jogadores.

Eram em dezembro R$ 17 milhões pela compra de Cueva. Outros R$ 21 milhões ao Monaco pela contratação de Jean Lucas. Mais R$ 13,7 milhões devidos ao Cuiabá pelo lateral João Lucas.

O Santos ainda devia R$ 10,7 milhões para o Arouca português pela compra do zagueiro Basso. Por Soteldo, a dívida no final do ano passado estava em R$ 14,5 milhões.

Outra dívida milionária (R$ 13,6 millhões) acontece com o agente Giuliano Bertolucci, em negociação com o zagueiro Kayky.

A dívida com a Agência Tributária Espanhola também aumentou. Ela foi gerado por irregularidades na venda de Neymar para o Barcelona.

O Santos deve R$ 10 milhões para o órgão (eram R$ 6,7 milhões em 2022).

A equipe paulista ainda tinha débitos com clubes como Vasco, Argentino Juniors, Ferroviária e Fluminense.

ESPN