Gabigol foi suspenso por dois anos do futebol brasileiro, sob acusações de tentativa de fraude de exame antidoping
O caso Gabigol ganhou um novo capítulo. A defesa do atacante entrou com um recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS), buscando um efeito suspensivo e a revisão da decisão de suspendê-lo do futebol por dois anos, sob alegação de tentativa de fraude em exame antidoping. Internamente, o clima é de confiança pela reversão e possibilidade de retorno imediato.
A informação foi publicada primeiro pela ESPN Brasil e confirmada pela reportagem da Trivela.
Gabigol tenta reverter suspensão
Gabigol foi suspenso até o dia 07 de abril de 2025, por tentativa de fraude em exame antidoping;
O jogador tem o apoio do Flamengo para tentar mudar sentença do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD);
O recurso pede efeito suspensivo e um novo julgamento na Suíça;
O Flamengo quer contar com o jogador em 2024.
Expectativa pelo efeito suspensivo
Ainda que busque um novo julgamento, a principal questão do recurso é a busca pelo efeito suspensivo na CAS. Se concedido, o documento liberará Gabigol a retornar imediatamente aos treinos e atividades relacionadas ao Flamengo, pelo menos até que o novo pleito seja montado, em pelo menos seis meses. A apreciação do pedido de efeito suspensivo deve ser contemplada pelo tribunal em até duas semanas.
Caso agitou os bastidores do Flamengo
Desde que foi condenado, Gabigol está impedido de participar e até estar presente em qualquer tipo de evento do Flamengo, ou propriedade que pertença ao clube. Ele montou esquema de treinamentos em casa e segue na expectativa pelo efeito suspensivo. Se não conseguir, permanecerá suspenso pelo menos até abril do ano que vem.
O contrato do atacante também é algo a ser citado, já que termina no fim deste ano. Caso continue suspenso, Gabigol não poderá participar do sua última temporada no clube, fator que piora a sua tentativa de renovação. O presidente Rodolfo Landim, inclusive, revelou que ainda precisa conversar com o ídolo, e seu staff, para definir os próximos passos.
Por enquanto, resta aguardar. A defesa de Gabigol citou o periculum in mora” (o perigo da demora), assim como o “fumus boni juris” (fumaça do bom direito), na tentativa de acelerar a decisão durante a CAS.