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Futebol Nacional

Dorival rebate críticas de Dunga ao trabalho de Tite na seleção; Veja

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Lucas Figueiredo/MoWA Press

Em entrevista ao canal BandSports, o atual técnico da seleção brasileiraDorival Júnior, rebateu as recentes críticas feitas por Dunga, que treinou o Brasil na Copa do Mundo de 2010, ao trabalho de Tite, comandante canarinho nos Mundiais de 2018 e 2022.

No canal de YouTube do jornalista Duda Garbi, Dunga disparou contra Tite e lembrou que ele também chegou às quartas de uma Copa mesmo sem ter nenhum preparo prévio como técnico.

Novo treinador da seleção brasileiraDorival Jr. não poderá contar com Neymar, principal nome do futebol nacional, em seu início de trabalho à frente da Amarelinha. O craque do Al Hilal ainda se recupera de uma grave lesão sofrida no joelho esquerdo e só deverá retornar aos gramados no segundo semestre de 2024.

“Temos que aprender a jogar sem o Neymar, respeitando que ele seja um dos grandes do futebol mundial. Entendendo que com o Neymar focado, treinado, preparado, a seleção se faz muito forte”, iniciou Dorival.

“Sem o Neymar, ela não deixa de ser, mas naturalmente cada um de nós teremos que assumir um pouco mais, para que não deixemos em cima de um jogador como o Neymar toda essa responsabilidade, essa carga excessiva”.

“O que eu vejo é que precisamos dessa divisão de responsabilidades, onde todos participem e assumam um pouco mais, e naturalmente desenvolvam as suas condições, para fazer com que uma eventual falta de um atleta como o Neymar possa ser suprida dentro de campo”, explicou o técnico.

Ainda sem estrear pela seleção brasileira, Dorival Jr. terá seu primeiro compromisso no dia 22 de março, em amistoso contra a Inglaterra, no Estádio de Wembley. O Brasil não vence há quatro partidas e soma um empate e três derrotas nos últimos compromissos pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2026.

“Não sou crítico, mas acho o seguinte: ele [Tite] falou que se preparou oito ou 10 anos para vencer a Copa do Mundo e chegou no mesmo lugar que eu, que não tinha experiência. Quer que eu seja polêmico? Eu não botei minha mãe para dar entrevista na Globo, eu não fiz propaganda de ninguém e falei que era o melhor. Os caras foram bater na minha casa para eu ser treinador. No futebol, muitas pessoas vendem umas coisas… Todo mundo é bom, todo mundo tem defeito, e a gente tem que analisar por aquilo que aconteceu, pelo que é a realidade. As pessoas falam que precisa de experiência”, disse o ex-volante, que completou.

“As pessoas querem só ver o lado negativo. Por exemplo, ganhou de 3 a 0 da Argentina lá. Eu também ganhei. Classificou com três jogos de antecedência, eu também. Ganhei a Copa América, a Copa das Confederações, e sem experiência. Imagina se eu tivesse experiência…”, ironizou.

Dorival, por sua vez, tentou colocar “panos quentes” na história, mas pediu para que parem de “apontar dedos” e clamou por “união” para resgatar o prestígio da seleção brasileira.

“Ninguém escapa do resultado, temos que ter essa consciência. Mas temos que entender que a seleção é do povo, é nossa. Não podemos apenas apontar dedos”, iniciou.

“É muito simples: ‘Ah, vamos deixar ver o que acontece, caso sejamos vitoriosos, aí sim todos comemoramos’. Vamos fazer o contrário, trabalhar juntos pela seleção, apoiar, apresentarmos soluções e possibilidades para o trabalho”, seguiu.

“Não é a seleção do Dorival, do Felipão, não é a seleção do Tite, do Fernando Diniz, do Dunga… É a seleção do Brasil, do povo brasileiro. Quero um espírito vibrante. Acredito que todos os trabalhos tiveram muito valor”, observou.

“O último trabalho do Tite, foi a melhor campanha de eliminatórias, e por um detalhe ou outro, não ganhou a Copa, mas não deixou de ser brilhante, assim como foi o do Dunga. Não é momento positivo do nosso futebol, mas sabemos o caminho, e todos juntos, com certeza, voltaremos a ter o respeito do futebol mundial”, finalizou.

Com Dunga, o Brasil chegou até as quartas de final da Copa do Mundo de 2010, perdendo para a Holanda.

Já sob o comando de Tite, a seleção caiu na mesma fase nas edições de 2018 e 2022 para Bélgica e Croácia, respectivamente.

ESPN.

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