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Empresário de Drugovich fala sobre chances do brasileiro na F1 em 2025

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(Foto: Aston Martin)

A Fórmula 1 2025 vai ganhar forma com as definições de equipes e pilotos. Até o momento, quatro vagas seguem abertas no grid em Mercedes, Alpine, RB e Sauber. Negociações são comentadas, rumores surgem e muitas informações são trocadas. No meio disso tudo, Felipe Drugovich mantém as esperanças de entrar na categoria. Para o empresário Amir Nasr, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, a questão financeira dessa vez não é um problema.

Atualmente, Drugovich está na European Le Mans Series (ELMS) e conta com quatro patrocinadores fixos. De acordo com Amir Nasr, a falta de espaço no grid atrapalha muito mais a entrada do brasileiro na F1 e afirmou que a categoria precisa de mais equipes para os próximos anos. Além disso, destacou os novos mercados explorados pelo campeonato.

– Patrocinador não é problema. Temos até mais do que o suficiente. Temos parceiros leais, sólidos, que vão com a gente para onde for. O problema mesmo é a escassez de vagas. Na minha opinião, tinha que ter pelo menos 24 carros, com 12 equipes na F1 – pontuou Nasr.

– Hoje aumentou a procura por vagas. Temos, por exemplo, pilotos chineses, que não estavam no radar da F1 há cinco ou seis anos. Tem gente do mundo inteiro. Muita gente boa está ficando de fora. Temos cada vez mais pilotos bem preparados desde o kart – seguiu o empresário.

Piloto reserva da Aston Martin depois do título conquistado na Fórmula 2 em 2022, Drugovich foi especulado em outras equipes da F1 para a temporada 2025. Uma delas, por exemplo, foi a Williams, que acabou acertando com Carlos Sainz para o próximo ano. O empresário afirma que negocia com as outras quatro equipes com vagas disponíveis, mas despistou sobre as chances do brasileiro para o futuro.

– Estou em contato com todas as equipes, mas não começou agora. Isso nós vamos trabalhando o ano inteiro. É um trabalho permanente de relacionamento dentro do paddock. Conversamos com todas as equipes, mesmo aquelas que não tem assento, vendo onde pode abrir uma porta – disse.

– É difícil falar, mas hoje eu diria que seria 50% de chance. De 0 a 10, seria cinco – finalizou.

Recentemente, Drugovich fez as 24 Horas de Le Mans pela Cadillac, ao lado do também brasileiro Pipo Derani, mas não terminou a mais importante prova do Mundial de Endurance (WEC). Além disso, fez festes na Fórmula E, terminando na quarta colocação, a 0s2 do líder Robert Shwartzman.

Lance

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