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Após uma denúncia formal feita neste sábado, a Federação Internacional de Automobilismo quebrou o silêncio sobre o caso em que uma funcionária da RBR acusou o chefe da equipe austríaca, Christian Horner, de conduta sexual imprópria. Em nota, a FIA garantiu o sigilo em qualquer investigação da organização.
Na FIA, as dúvidas e reclamações são recebidas e gerenciadas pelo Diretor de Conformidade e pelo Comitê de Ética, quando apropriado. Ambos os órgãos funcionam de forma autónoma, garantindo estrita confidencialidade em todo o processo – publicou a Federação Internacional de Automobilismo.
A RBR realizou uma investigação interna sobre o comportamento de Christian Horner e concluiu que o chefe da equipe era inocente. O processo durou semanas e foi conduzido por investigadores independentes à marca de energéticos. Ainda assim, o caso seguiu em andamento após uma denúncia formal da funcionária à FIA, que manteve sigilo sobre o ocorrido.
– Como consequência, e em geral, não podemos confirmar o recebimento de qualquer reclamação específica e é improvável que possamos fornecer mais comentários sobre as reclamações que possamos receber de quaisquer partes.
Depois da vitória de Max Verstappen no GP do Bahrein, na abertura da F1 2024, Horner reiterou não ter quaisquer temores sobre sua continuidade no cargo de chefe de equipe, que ocupa desde 2005. No dia da corrida em Sakhir, o dirigente chegou ao circuito de mãos dadas com a esposa Geri Halliwell, ex-Spice Girl, com quem foi amplamente fotografado. Horner também posou para fotos com Chalerm Yoovidhya, bilionário tailandês e principal acionista da empresa que dá nome à RBR.
Já no fim de semana do GP da Arábia Saudita, o caso ganhou novo desdobramento. Segundo múltiplos veículos da imprensa europeia, a RBR suspendeu a funcionária que fez a denúncia contra Horner. Depois, na entrevista coletiva dos chefes de equipe, Horner subiu o tom e clamou pelo fim da “intromissão na família” em meio à polêmica.
GE.