Foto: Fabio Menotti/Ag. Palmeiras
Presidente do Verdão reconhece que dificilmente vai chegar a cifras das casas de apostas e abre espaço para concorrência no espaço nobre do Verdão
Fim da era Crefisa?
Quem vai patrocinar o Palmeiras em 2025? No quesito material esportivo, a Puma venceu a concorrência da Adidas e manterá o acordo com o Verdão por mais três temporadas. Mas e o espaço nobre do uniforme?
Desde 2015, a Crefisa, da presidente Leila Pereira, ocupa o espaço. Só que o atual vínculo expira em dezembro e a empresária tem consciência de que há vários interessados e que podem pagar muito mais que os atuais R$ 81 milhões por ano.
Segundo o portal UOL Esporte, Leila já admite a pessoas próximas que não será patrocinadora máster do Palmeiras após dezembro. O Bolavip Brasil apurou que Pexbit e Esportes da Sorte, empresas de apostas no mercado brasileiro, estão no páreo para assumir o espaço.
Leila admite não bater concorrentes
A presidente do Verdão sabe que dificilmente conseguirá competir com as cifras das casas de apostas no futebol brasileiro. Clubes como Corinthians(criticado por Leila), Flamengo, Bahia, Grêmio, Athletico-PR, Botafogo, Santos e Cruzeiro, por exemplo, possuem contratos com tais empresas do segmento.
O Corinthians anunciou neste ano um acordo de R$ 120 milhões por temporada com a Vai de Bet, enquanto que o Flamengo fechou com a Pixbet por R$ 85 milhões, pressionando o atual acordo da Crefisa com o Palmeiras.
Além disso, a empresária vê seus rivais lucrando com várias empresas entrando em seus uniformes. Desde 2019, o Palmeiras só mantém a Crefisa e a FAM (também de Leila) como exclusivos nas roupas de jogo.
O melhor vencerá, mas sem exclusividade
Segundo informa o UOL, a mulher mais poderosa do Verdão pretende resolver o tema até o início do segundo semestre. Anteriormente, a própria Leila deixou claro que vai abrir uma licitação no fim do ano e a melhor oferta vai patrocinar o Clube. A Esportes da Sorte confirmou publicamente o interesse.
Pelo jeito, a Crefisa vai sair do espaço nobre, mas o UOL Esporte apurou que a presidente não pretende deixar o futuro patrocinador máster como exclusivo no uniforme. Por isso, as empresas de Leila ainda poderão aparecer na camisa, no short e meião, porém, em outros locais.