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‘Foi orgia’, alega amigo de Robinho que participou de estupro coletivo na Itália

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(foto: Reprodução)

Um dos amigos de Robinho que estava no grupo de seis homens que estuprou uma mulher albanesa em uma boate em Milão, em janeiro de 2013, comentou o caso que culminou na prisão do ex-atacante.

Em entrevista ao Uol, publicada nesta quarta-feira (4/4), Clayton Florêncio dos Santos, o Claytinho, defendeu Robinho e alegou que o episódio na boate Sio Café, em Milão, não foi um estupro e sim uma orgia com o consentimento de todos os envolvidos, incluindo a mulher.

“Estuprador tem que morrer na cadeia. Estuprador tem que morrer. Mas o Robinho não estuprou ninguém. Os amigos do Robinho não estupraram ninguém”, comentou Claytinho, que prosseguiu na sua versão do caso.

“Participamos de uma orgia. Com a consciência de todo mundo”, acrescentou.

Claytinho negou que a mulher estava bêbada, mas admitiu que ela passou mal por causa do consumo de álcool.

“Ela estava sempre tomando, sempre bebendo. Tomava um drinque, o copo sempre cheio, ela não virava”, disse.

“Ela começou a chorar porque estava passando mal: ‘Pô, estou passando mal, tenho que falar com as minhas amigas’. E vomitava”, relembrou.

Participação dos amigos de Robinho no estupro coletivo

Além de Robinho, Ricardo Falco foi condenado na Itália pela participação no estupro coletivo.

Falco, no entanto, aguarda o pedido de homologação da Justiça italiana para saber se também cumprirá a pena no Brasil.

Já Clayton dos Santos, Fabio Galan, Rudney Gomes e Alex Silva foram denunciados pela promotoria na Itália, mas foram acusados oficialmente.

Clayton é o único dos cinco que não tem a voz presente nos grampos telefônicos usados pela Justiça italiana como prova na condenação de Robinho. No entanto, ele é citado pelo ex-jogador como participante do ato.

Condenação de Robinho

Robinho cumpre pena de nove anos de reclusão por estuprar uma mulher albanesa na Itália, em 2013. À época, o atacante jogava pelo Milan.

A Justiça da Itália condenou Robinho em última instância – isto é, sem possibilidade de novos recursos – pelo Tribunal de Milão em janeiro de 2022. O jogador forçou uma mulher a ter relações sexuais com ele e outros cinco homens há 11 anos, na boate Sio Café.

Quando recebeu a condenação por estupro coletivo, Robinho residia no Brasil. Como o país não extradita brasileiros natos, ele permaneceu em liberdade. Contudo, em fevereiro de 2023, a Justiça da Itália fez pedido de homologação da sentença – ou seja, solicitou que o ex-atleta cumprisse a pena pelo crime em solo brasileiro.

No dia 20 de março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que Robinho cumprirá a pena no Brasil. No dia seguinte, o ministro do STF, Luiz Fux, negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-jogador minutos antes da prisão definitiva.

No Ataque.

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