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O ex-piloto de Fórmula 1 Jos Verstappen, pai do tricampeão mundial Max Verstappen, criticou a decisão da Red Bull de manter o chefe da equipe, Christian Horner, dizendo que “a equipe corre o risco de ser despedaçada”.
Após a vitória de Max Verstappen na corrida de abertura da temporada no Grande Prêmio do Bahrein, o pai do piloto disse ao “Daily Mail” que “há tensão enquanto ele permanece na posição”, referindo-se a Horner.
Ele acrescentou: “A equipe corre o risco de ser despedaçada. Não pode continuar do jeito que está. Isso vai explodir. Ele está se fazendo de vítima, quando é ele quem está causando os problemas.”
Red Bull diz que equipe está unida
Em comunicado à CNN na segunda-feira, a Red Bull disse: “Isso não é verdade. Estamos unidos como equipe e nos concentramos nas corridas.”
Uma investigação independente foi lançada pela Red Bull em fevereiro, depois de Horner ter sido acusado de se envolver em conduta imprópria com um integrante da equipe de corrida, não identificado.
Na semana passada, a investigação inocentou Horner de qualquer irregularidade. Um dia depois, supostas mensagens vazadas foram distribuídas a membros da comunidade da F1 na quinta-feira, vindas de um endereço de e-mail anônimo.
Mensagens vazadas por anônimo
Esse e-mail continha um drive do Google com mensagens do WhatsApp. Foi enviado anonimamente por e-mail para oficiais de corrida, equipes e jornalistas notáveis em todo o mundo.
Em comunicado, sobre o e-mail em massa, a Red Bull disse à CNN: “Este é um assunto privado entre o senhor Horner e outra pessoa, e seria inapropriado para a Red Bull comentar sobre isso.”
Pai de Verstappen nega autoria do vazamento
Enquanto isso, Horner reiterou que negou as acusações de irregularidades após a divulgação das mensagens vazadas.
Em entrevista ao jornal holandês “De Telegraaf”, Jos Verstappen negou ser a fonte por trás das mensagens vazadas. “Mas por que eu faria isso? Max tem contrato com a Red Bull até 2028, está tendo um ótimo desempenho e se sente em casa aqui”, disse ele. “Não tenho nenhum interesse nisso.”
CNN.
