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Futebol Nacional

John Textor, do Botafogo, rebate presidente do Flamengo sobre fair play financeiro

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(Foto: Thiago Ribeiro e Jorge Rodrigues/AGIF)

Dono da SAF do Botafogo, John Textor rebateu declarações do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim sobre fair play financeiro no futebol brasileiro. Landim afirmou que as regras atuais favorecem investidores que queiram se aproveitar do Brasil. O empresário americano discorda e se colocou como exemplo a ser seguido por outros clubes brasileiros.

– Outro dia o Landim (presidente do Flamengo) disse que precisamos de uma lei de fair play financeiro, porque lugares como o Brasil não tem regras e que isso favorece que investidores se aproveitem do futebol brasileiro – lembrou Textor.

– A única coisa, quando se fala em fair play financeiro, é que todos os clubes do Brasil possam fazer as mesmas coisas que eu. Então faça as coisas que eu estou fazendo. Pegue o telefone, ligue para outro clube, encontre um atleta, venda o seu projeto para ele, e traga-o para o seu time – rebateu.

Alvo frequente

Textor abraçou as críticas do presidente rival como direcionadas a ele, e não é a primeira vez que o empresário se vê alvo de dirigentes do futebol brasileiro. Lideranças de Vasco, Palmeiras e São Paulo também alfinetaram o norte-americano no passado recente. Todos criticam um possível descumprimento do fair play financeiro nas contratações e nos altos salários do Botafogo.

Investimento recorde

Líder de investimento no Brasil, o Botafogo atingiu o maior investimento em atletas da sua história, cerca R$ 364 milhões. Quebrando recordes, as contratações de John chegaram a ultrapassar a cifra dos US$ 10 milhões em três atletas, Luiz Henrique, Thiago Almada e Matheus Martins.

– Eu estou fazendo exatamente o que está predefinido na regra do fair play financeiro. Estamos investindo em jogadores, mas gastando consideravelmente menos do que a lei estabelece, então não me digam que o Botafogo está quebrando regras e que se estivéssemos em outro país, seríamos punidos, porque não seríamos.

– Os contratos com os clubes exigem que eu invista muito, mas como invisto com sabedoria, lamento informar, mas nossas receitas aumentaram em cinco vezes. Todo clube pode ser um pouco mais criativo e fazer as coisas que estou fazendo para preencher as lacunas em seu elenco e isso é fair play.

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