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Juventude alega não ter recebido montante milionário da venda de jogador pelo Palmeiras, prometendo recorrer à justiça; Veja

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Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon

O Juventude informou ao Palmeiras que pode entrar com um processo na CNRD (Câmara Nacional de Resoluções de Disputas) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por conta de um imbróglio envolvendo a venda do meio-campista Kauan Santos do clube paulista para o Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, em 7 de fevereiro deste ano.

O time gaúcho se apoia em um documento assinado (veja mais abaixo) em 2016 por João Paulo Sampaio, diretor geral da base palestrina, e cobra o repasse de 30% dos cerca de R$ 10 milhões recebidos pelo Palmeiras pela negociação do atleta, que deixou o Allianz Parque após a disputa da última Copa São Paulo de Futebol Júnior.

A notícia foi reportada inicialmente pelo jornalista Jorge Nicola e confirmada pela ESPN.

Uma fonte do Juventude ouvida pela reportagem afirmou que a postura “não é condizente com a grandeza do Palmeiras” e ressaltou que o time de Caxias do Sul está apenas cobrando o que foi acordado em documento oficial.

Procurada, a equipe do Palestra Itália não irá comentar o caso.

A história começou em 2016, quando Kauan Santos deixou o Alfredo Jaconi aos 12 anos e foi para o Alviverde paulista. Na ocasião, um documento foi assinado por João Paulo Sampaio, diretor geral da base palmeirense desde março de 2015, comprometeu o time de São Paulo a repassar 30% de uma futura venda do jogador para o Juventude.

Veja o documento obtido pela ESPN:

O Juventude calcula que teria direito a cerca de R$ 3 milhões – o valor pode variar, já que a venda ao Shabab Al Ahli foi fechada em US$ 2 milhões, com a cotação do dólar variando.

Até o momento, não há um processo em andamento na CNRD, mas os gaúchos comunicaram aos palestrinos que devem acionar a CBF caso o montante não seja repassado de forma amigável.

Em seu último balanço financeiro, referente ao ano fiscal de 2023, o Palmeiras informou que possuía 100% dos direitos de Kauan Santos. O clube permaneceu com 35% após a venda ao Oriente Médio.

O meia fez base no Verdão desde o sub-13 e subiu até o sub-20, mas não chegou a ser usado pelo técnico Abel Ferreira na equipe profissional.

Desde que chegou ao Al Ahli, ele fez um jogo e marcou um gol. Caso cumpra metas estabelecidas, o Palmeiras pode ainda receber mais US$ 1 milhão de (R$ 5,35 milhões) em bônus.

ESPN

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