Foto: Francois Nel/Getty Images
Ex-jogador diz que recusou oferta para trabalhar como dirigente na entidade brasileira e afirma intenção de seguir passos de Ronaldo e Beckham: “Ainda não encontrei uma oportunidade”
Aposentado da carreira de jogador profissional desde o fim de 2017, Kaká planeja voltar em breve à rotina de um clube no futebol. Seja como dirigente ou até mesmo como dono de uma equipe. Foi o que revelou o próprio ídolo do Milan e do São Paulo, em entrevista ao site Quinto Quarto.
“É uma das coisas que eu penso sim. Ter um time”, revelou Kaká.
– Assim você acaba participando um pouco mais diretamente das decisões estratégicas, decisões de negócios, participar do todo. Gosto muito dessa ideia de uma gestão geral. É algo que eu gostaria, mas ainda não encontrei uma oportunidade nesse sentido. Não apareceu um projeto para que eu participe como sócio que eu tenha visto a chance de um trabalho a longo prazo – reiterou o ex-jogador.
Aos 41 anos, o ex-meia fez cursos de gestão esportiva e de treinador desde que se aposentou dos gramados. Apesar da intenção de comandar um clube, Kaká diz que terá muita cautela para fazer uma escolha certa nesse sentido.
– Nesse meu período de estudos, eu vi o tanto que há de riscos, principalmente financeiro, dentro dessas questões. Por isso vou sempre com muita cautela. Sei da dificuldade que foi para eu conseguir minha saúde financeira e não vou entrar de uma forma equivocada – comentou.
Kaká revelou que recebeu convite para ser diretor da CBF e trabalhar com a seleção brasileira, mas preferiu não aceitar no momento. O nome dele era apontado como possível dirigente, caso o técnico Carlo Ancelotti realmente assumisse o comando do Brasil.
– Acabei não aceitando por questões pessoais, familiares. Fiquei muito grato, mas não era o momento. E ainda não é. Quero aproveitar um pouco mais esse tempo familiar. Eu sei o quanto demanda o futebol para se fazer um trabalho bem-feito. E, no momento, foi essa escolha que eu fiz.
Desde que parou a carreira profissional, Kaká recebeu sondagens para trabalhar no São Paulo, Milan e Orlando City. O Bola de Ouro de 2007 preferiu não se precipitar e acha que ainda vai achar uma oportunidade certa para voltar ao dia a dia de um clube no futebol.
– Não coloco prazo. Até para não me pressionar. Quero deixar as coisas acontecerem. Estou me aprimorando, conversando com muita gente, entendendo como a indústria funciona. E também não tenho prioridade de onde começar.
“Provavelmente será em algum dos lugares onde eu joguei, mas não tenho a preferência por Brasil, Itália ou Estados Unidos”, reiterou.