Mulher que diz ser filha de Pelé perde ação na Justiça após testes de DNA negativos

(foto: Ricardo Stuckert/CBF)

Maria do Socorro Azevedo, que diz ser filha do ex-jogador e lenda do futebol Pelé, perdeu ação na Justiça que pedia o reconhecimento da paternidade do Rei.

A decisão foi tomada nesta quarta-feira (27/3), após o resultado negativo do segundo exame de DNA feito por ela, a contraptova. No final do ano passado, o primeiro exame também deu negativo. O procedimento laboratorial foi feito em clínica particular na cidade de São Paulo.

A família do ex-jogador esperava o resultado para iniciar o debate sobre a partilha de bens do Rei do Futebol.

Entenda o caso

Maria do Socorro moveu ação de paternidade contra Pelé no ano de 2022. Representada pela Defensoria Pública de São Paulo, a mulher alega ser filha dele, o que a tornaria herdeira legítima da fortuna deixada pelo ex-jogador.

O Rei do Futebol não recorreu e aceitou fazer exame de DNA para resolver a situação. Contudo, ele morreu antes de realizar o teste, em 29 de dezembro de 2022, vítima de câncer no cólon.

No testamento, Pelé admitia a possibilidade de ter outra filha.

Divisão da herança de Pelé

O ex-jogador deixou fortuna de R$ 78 milhões, que será dividida para a viúva, os filhos, a enteada Gemima e dois netos. Veja como foi estabelecida a divisão:

• 30% de todos os bens de Pelé (incluindo uma casa no Guarujá) vai para Márcia, viúva dele.
• 60% do total será dividido entre os seis filhos e a enteada do Rei. Se Maria do Socorro fosse reconhecida como filha de Pelé, ela entraria nesta parte da divisão
• 10% dos bens de Pelé será destinado a dois netos, filhos de Sandra Regina. Sandra foi reconhecida como filha do Rei nos anos 1990, mas nunca chegou a conhecer o ex-jogador. Ela morreu em 2006, vítima de câncer de mama que se alastrou por outros órgãos do corpo.

No Ataque.