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Pedrinho afirma que há interessados na SAF do Vasco e defende ‘responsabilidade’ na negociação

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Divulgação

Depois do sorteio das quartas de final da Copa do Brasil, na sede da CBF nesta terça-feira, o presidente Pedrinho disse que há interessados na compra da SAF do Vasco, mas pregou responsabilidade na venda do futebol do clube. Ele afirmou que não pode errar “como erraram anteriormente”, em referência ao processo de venda do Vasco à 777 Partners, feito na gestão Jorge Salgado.

O atual presidente do Vasco disse que não há fundo árabe algum negociando a compra da SAF vascaína, mas admitiu que há outros interessados conversando com o clube. Segundo ele, não houve proposta, apenas procuras e pesquisas “superficiais”.

— Venda para fundo árabe é mentira. Com fundo árabe, nunca teve. Ninguém da minha gestão foi consultado sobre isso. Não tem fundo árabe. Tem alguns interessados. Mas é uma conversa muito complexa. Tenho uma responsabilidade enorme para não errar como erraram anteriormente. Não é nada imediato, não é nada concreto. São avaliações, pesquisas, procuras, mas superficiais.

Pedrinho afirmou que a situação deixada pela 777 Partners em relação à SAF do clube é bem pior do que se pensa e pediu à torcida para apoiar a reconstrução do Vasco.

— Se eu tivesse fundo árabe, seria o primeiro a falar. Se o torcedor quer a verdade, ele vai entender o que eu estou falando. O que aconteceu com o Vasco foi muito maior do que a torcida está sabendo. Mas não vou lamentar. Eu entrei justamente para isso. O meu corpo esportivo é muito bem preparado. Estamos aqui para dar outra solução. Preciso do torcedor ao lado para reconstruirmos o Vasco.

Há um mês, o Vasco suspendeu a ação contra a 777 por 90 dias, em acordo com a seguradora A-CAP, que atualmente controla a antiga sócia da SAF vascaína. As conversas envolvem a empresa Moelis, especializada em reestruturação financeira, e sinalizam a busca por negociação futura do futebol vascaíno.

Hoje, não há mais conversas com a 777, que deixou de controlar o futebol do Vasco tanto pela ação judicial do clube de maio – esta que foi suspensa – quanto pelas dívidas que levaram a companhia de Josh Wander a ser assumida pela seguradora americana A-CAP. O clube de São Januário confia no interesse mútuo junto à seguradora de vender a SAF para novo investidor. A A-CAP não quer ficar no Vasco.

GE

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