Reprodução – Flickr – Cuiabá)
O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, anunciou que Deyverson não joga mais pelo Dourado até o final da temporada. O comunicado do mandatário aconteceu após a derrota da equipe para o Atlético-MG, por 3 a 0, pelo Brasileirão, neste sábado (27).
O atacante tem contrato válido até o final de 2024 e segundo o mandatário, Deyveron será afastado até a sua renovação contratual com o Cuiabá. O imbróglio teve o seu o início devido a um um acordo verbal entre o atacante e outro clube.
“O Deyverson tem contrato encerrando com Cuiabá em dezembro e já foi feita uma negociação para assinar um pré-contrato no início do ano de uma prorrogação e ele não aceitou. O Cuiabá resolveu não colocá-lo mais nos jogos. O empresário dele disse que tem um acordo verbal com outro time e por isso optamos em decidir que ele não joga mais pelo Cuiabá até que mude de ideia”, explicou.
Deyverson desfalcou o Cuiabá em dois jogos
O jogador foi punido no clube por motivos disciplinares, desfalcando o Cuiabá em dois jogos. O primeiro contra o Grêmio, pelo Brasileirão, e o segundo contra o Deportivo Garcilaso, válido pela Copa Sul-Americana.
Enquanto Dresch citou uma possível negociação do atleta com um outro time, o agente de Deyverson, Filipe Dias, descartou um possível ato de indisciplina por parte do atacante.
O jogador estava apto para atuar no jogo contra o Atlético-MG nesta noite, mas acabou cortado mais uma vez pelo mandatário.
“Eu tinha uma frase no ano passado que quem não ajuda, atrapalha. E hoje ele é um atleta que infelizmente nos atrapalha. Em julho, quando ele já vai poder assinar um pré-contrato, a gente espera que algum clube interessado venha e compre ele do Cuiabá. A situação hoje, ele querendo jogar e o empresário dizendo que ele está negociando um pré-contrato com outra equipe, é ridícula. Nós temos que ter respeito por esse escudo. Ninguém é melhor que o Cuiabá, nem eu. Nenhum atleta é melhor do que Cuiabá. Ninguém vai usar o Cuiabá de vitrine pra fazer contrato. Não tenho culpa se ele tem 33 anos e é o último contrato da vida dele, isso é problema dele”, concluiu Dresch.