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Paraolimpíadas

Rayane Soares bate recorde sul-americano e conquista medalha de prata nos 100m T13

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(Foto: Wander Roberto/CPB)

A brasileira Rayane Soares ficou em segundo lugar e conquistou a medalha de prata nos 100m T13 das Paralimpíadas de Paris nesta terça-feira (3). Após ficar fora do pódio em Tóquio 2020, ela conquistou sua primeira medalha paralímpica e quebrou o recorde sul-americano com o tempo de 11s78.

Rayane esteve perto de vencer a prova, mas não deu tempo de ultrapassar a azeri Lamiya Valiyeva. Ambas largaram bem na prova, mas a Lamiya conseguiu ficar um pouca a frente. Perto do fim, a brasileira disparou e chegou muito perto da adversária, que terminou em primeiro com 11s76. O pódio foi completado pela irlandesa Orla Comerford, com 11s94. Outra brasileira na disputa, Gabriela Mendonça terminou a prova em 12s67 e ficou na 6ª posição.

O atletismo tem tido grande destaque para o Brasil hoje. Mais cedo, o país conquistou três medalhas e bateu um recorde mundial. Yeltsin Jacques atingiu a marca dos 3min55s82 nos 1.500m T11, quebrou o próprio recorde e levou o ouro. Júlio Agripino ficou com o bronze na prova. No lançamento de dardo da classe F56, Raissa Machado levou a prata. Já na parte da tarde, antes de Rayane, Jerusa Geber e Lorena Spoladore fizeram mais uma dobradinha para o Brasil hoje. Nos 100m T11, Jerusa conquistou o ouro e Lorena, o bronze.

Rayane Soares é cega de nascença devido a uma microftalmia bilateral congênita (má-formação nos globos oculares). Ela entrou no esporte paralímpico em 2015 e já conquistou: ouro nos 200m, prata nos 100m e bronze nos 400m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 100m e 400m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; bronze nos 400m no Mundial Paris 2023; ouro nos 400m e prata nos 200m no Mundial Dubai 2019 e prata nos 100m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.

Lance

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