(Foto: Frederic J. Brown / AFP)
Não é só no Brasil e nem apenas no futebol que a demora da arbitragem de vídeo para tomar decisões é criticada. A renomada revista americana “Sports Illustrated” fez uma lista de figuras do esporte que estão “perdendo poder” e colocou a arbitragem de vídeo entre elas.
– A ampla adoção da análise de vídeo deveria salvar o esporte das indignidades do erro humano. Mas entre a pouca clareza sobre o que constitui uma recepção na NFL e a extensão infinita dos jogos de basquete, enquanto os árbitros decidem quais pontas dos dedos tiraram a bola do jogo, ser um ludita (que se opõem às novas tecnologias) nunca pareceu tão bom – escreveu a revista.
O exemplo citado na NFL, principal liga de futebol americano, é recorrente. A arbitragem costuma analisar lances de possíveis recepções para entender se o jogador tinha domínio completo da bola antes de a jogada ser finalizada. Além de serem análises ocasionalmente demoradas, nem sempre são conclusivas, abrindo espaço para debate entre torcedores e/ou jornalistas.
A NBA restringe as revisões a um desafio por equipe para evitar paralisações excessivas. No entanto, nos dois últimos dois minutos das partidas, a arbitragem pode ir ao vídeo em situações de saídas de bola para verificar de quem foi o último toque. Segundo a revista, tais situações são demasiadamente demoradas.
Quais foram as outras figuras que ‘perderam poder’, segundo a revista ‘Sports Illustrated’?
▶️ Técnicos universitários (excesso de transferências de jogadores nos esportes universitários)
▶️ TV a cabo (excesso de canais/plataformas que transmitem jogos)
▶️ Warner Bros. Discovery (empresa perdeu direitos de transmissão da NBA)
▶️ Lançadores titulares do beisebol (transformações táticas na modalidade)
▶️ Filtros da mídia (com redes sociais, meios de comunicação perderam “controle de narrativas”)