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Paraolimpíadas

Seis brasileiros conquistaram recordes mundiais nas Paralimpíadas de Paris  

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Foto: Douglas Magno / CPB – @douglasmagno

A histórica campanha brasileira nas Paralimpíadas chegou ao fim. Ao todo, foram 89 medalhas: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Foi a melhor participação do Brasil nos Jogos Paralímpicos, com o maior número de ouros e idas ao pódio. O país terminou na quinta colocação no quadro geral de medalhas pela primeira vez na história.

Além das medalhas, a delegação brasileira também alcançou uma marca relevante: Seis atletas quebraram recordes mundiais nas provas da natação e do atletismo. Confira abaixo os brasileiros que marcaram os melhores tempos do mundo nas Paralimpíadas:

No atletismo, modalidade que conquistou 36 medalhas, sendo 10 de ouro, quatro brasileiros alcançaram as melhores marcas da história. O primeiro a conquistar o feito foi Julio Cesar Agripino, na prova dos 5000m da classe T11, para atletas com deficiência visual. O paulista subiu ao lugar mais alto do pódio com o tempo de 14min48s85.

Também na classe T11, na prova dos 1500m, o sul-mato-grossense Yeltsin Jaques quebrou o próprio recorde mundial conquistado nas Paralimpíadas de Tóquio, onde também ganhou a medalha de ouro. O atleta de 32 anos fez o tempo de 3min55s82, superando sua marca anterior em 2 segundos.

Entre as mulheres, Jerusa Geber e Rayane Soares conquistaram recordes mundiais nas provas de pista. Jerusa alcançou a melhor marca da história dos 100m – T11 pela segunda vez. Natural de Rio Branco (AC), ela conquistou o ouro e o recorde com o tempo de 11s80. Além do ouro nos 100m, a atleta de 42 anos também venceu a prova dos 200m da mesma classe.

Rayane Soares, na prova dos 400m da classe T13, para atletas com baixa visão, subiu ao lugar mais alto do pódio com a marca de 53s55. A corredora de 27 anos quebrou o recorde mundial que durava desde 1995.

No arremesso de peso, Beth Gomes, a porta-bandeira do Brasil nas Paralimpíadas de Paris, alcançou a melhor marca da história da classe F53. Ao atingir 7,82m, a paulista superou o antigo recorde que também era seu. Entretanto, a atleta de 59 anos, terminou com a medalha de prata, pois a prova também foi disputada por atletas da classe F54. O lugar mais alto do pódio ficou com a mexicana Gloria Guadarrama (F54).

Já na natação, Gabrielzinho, um dos destaques do Brasil em Paris, quebrou duas vezes o próprio recorde mundial nos 150m medley SM2, para atletas com limitações físico-motoras. O mineiro de 22 anos, nas eliminatórias da prova, fez o tempo de 3m15s06. Já na final, Gabriel Araújo fez novamente a melhor marca da história, 3m14s02.

Apesar do recorde, o brasileiro terminou a prova na quarta colocação. Os 150m medley também foram disputados por atletas da classe SM3, que envolve atletas com menor grau de comprometimento motor nos braços e no tronco.

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