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Tite sofre para achar solução para o ataque do Flamengo

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(Eitan Abramovich/AFP)

Na última quinta-feira (26), o Flamengo empatou sem gols com o Peñarol, no Uruguai, e foi eliminado da Libertadores. A queda na competição apenas escrachou um problema que Tite vem lidando desde a lesão de Pedro: a indefinição no setor ofensivo.

O camisa 9 se lesionou no dia 6 de setembro, durante treino da Seleção Brasileira na última Data Fifa. Desde então, o Rubro-Negro atuou sem o artilheiro em cinco partidas: uma vitória, dois empates e duas derrotas.

Na primeira partida com o desfalque, contra o Bahia, pela Copa do Brasil, Tite optou por um 4-2-3-1, com Gerson, Arrascaeta e Luiz Araújo na linha de três, e Bruno Henrique de centroavante. Assim, o Flamengo conseguiu sua única vitória sem Pedro.

Contra o Vasco, o técnico repetiu o esquema, porém, Gonzalo Plata entrou e Arrascaeta ficou de fora na equipe titular. Mas, a ideia de Tite não durou muito tempo. Luiz Araújo se lesionou ainda no primeiro tempo e se tornou mais um atacante a integrar o departamento médico. Com isso, o camisa 14 entrou no lugar. A substituição não deu certo, e no segundo tempo, Tite chamou Gabigol para o lugar do uruguaio. O time não correspondeu às modificações, e acabou tomando o empate nos minutos finais.

Sem Pedro e Luiz Araújo no ataque, Tite manteve o esquema com Arrascaeta no lugar do camisa 7 na partida de ida contra o Peñarol. Sendo Gerson, Arrascaeta e Gonzalo Plata na linha de três, com Bruno Henrique adiantado. A equipe uruguaia abriu o placar logo no início da partida e a partir preferiu apostar nos contra-ataques, enquanto o Flamengo sentiu dificuldade em criar chances. No segundo tempo, Tite optou por Carlinhos no lugar de Gonzalo Plata, mas também não surtiu efeito.

Na derrota para o Grêmio, pela primeira vez, Tite mudou o esquema e entrou com o time reserva. O técnico optou por um 4-4-2 com Carlinhos e Lorran na frente. Carlinhos foi expulso no segundo tempo, e o jovem atacante Felipe Teresa entrou no lugar de Alcaraz para marcar.

Por fim, na partida da última quinta-feira, o treinador repetiu a formação do jogo de ida, e de novo, o time sentiu para criar e chegar com precisão na área adversária. Bruno Henrique não conseguiu converter as oportunidades, e Gonzalo Plata, apesar de ser uma opção de velocidade, peca nas tomadas de decisão.

Carlinhos se torna uma opção mais frequente de Gabigol, que apesar de algumas de aparecer como opção de segundo tempo, é o atacante com menos minutos jogados no plantel de Tite.

As lesões frequentes têm sido uma verdadeira dor de cabeça para Tite, e os reforços desta janela de transferências, ainda não conseguiram corresponder às necessidades do elenco até então. Atualmente, o Flamengo tem cinco jogadores no departamento médico, quatro deles são atacantes: PedroEverton Cebolinha, Viña, Michael e Luiz Araújo.

Se os suplentes do elenco não respondem à altura, uma opção para o comandante é apostar nos jovens da base. Matheus Gonçalves e Felipe Teresa marcaram na partida contra o Grêmio e podem ser solução no setor ofensivo.

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