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Tite tem a menor média de gols sofridos entre técnicos do Flamengo nos últimos 10 anos

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Foto: Marcelo COrtes / CRF 

Veja qual é o treinador “mais equilibrado” do período, aquele que tem o melhor saldo de gols

Após a vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense no último sábado no Maracanã, pela semifinal do Campeonato Carioca, Tite chegou a citar Vítor Pereira como o treinador que teve a maior média de gols com a equipe no Flamengo nos últimos anos. Porém, o técnico português passou longe do equilíbrio, foi um dos mais vazados na defesa e por isso se despediu sem deixar saudades na torcida.

Mas quem seria o técnico de “maior equilíbrio”, no quesito pregado por Tite, que envolve a relação de mais gols marcados com a de menos sofridos? Para encontrar uma resposta, o ge fez uma espécie de “checamos” e pesquisou os números dos treinadores rubro-negros nos últimos 10 anos. O levantamento considera partidas oficiais e amistosos disputados desde 2014. 

Com 24 jogos no comando do Flamengo, sendo 12 no fim do ano passado e a outra metade neste início de temporada, Tite por enquanto não pegou nem o Top 5 dos mais equilibrados. Por outro lado, e muito em função do desempenho defensivo em 2024, ele é o técnico com a menor média de gols sofridos: 0,5. É como se sua equipe sofresse um gol a cada duas partidas. 

Menor média de gols sofridos:

  1. Tite (2023-2024): 0,50 (12 sofridos em 24 jogos)
  2. Dorival Júnior (2018): 0,58 (7 sofridos em 12 jogos)
  3. Paulo César Carpegiani (2018): 0,65 (11 sofridos em 17 jogos)
  4. Maurício Barbieri (2018): 0,74 (29 sofridos em 39 jogos)
  5. Muricy Ramalho (2016): 0,80 (21 sofridos em 26 jogos)
  6. Jorge Jesus (2019-2020): 0,82 (47 sofridos em 57 jogos)
  7. Dorival Júnior (2022): 0,83 (35 sofridos em 42 jogos)
  8. Reinaldo Rueda (2017): 0,84 (26 sofridos em 31 jogos)
  9. Renato Gaúcho (2021): 0,86 (32 sofridos em 37 jogos)
  10. Vanderlei Luxemburgo (2014-2015):0,88 (52 sofridos em 59 jogos)
  11. Abel Braga (2019): 0,90 (29 sofridos em 32 jogos)
  12. Paulo Sousa (2022): 0,90 (29 sofridos em 32 jogos)
  13. Zé Ricardo (2016-2017): 0,96 (86 sofridos em 89 jogos)
  14. Jorge Sampaoli (2023): 1,05 (41 sofridos em 39 jogos)
  15. Oswaldo de Oliveira (2015): 1,05 (21 sofridos em 20 jogos)
  16. Rogério Ceni (2020-2021): 1,22 (55 sofridos em 45 jogos)
  17. Cristóvão Borges (2015): 1,28 (23 sofridos em 18 jogos)
  18. Vítor Pereira (2023): 1,33 (24 sofridos em 18 jogos)
  19. Domènec Torrent (2020): 1,56 (36 sofridos em 23 jogos)
  20. Ney Franco (2014): 1,86 (13 sofridos em 7 jogos)

No quesito ofensivo, Tite atualmente fecha o Top 5 com média de 1,87 gol por partida. Vítor Pereira, citado por Tite, está à frente, mas não na liderança. Quem foi o melhor no ataque? Se você chutou Jorge Jesus, passou perto mas errou. O português que fez sucesso no clube, e é considerado um dos maiores treinadores da história do Flamengo, é o segundo da lista atrás de Renato Gaúcho: 

Maior média de gols marcados:

  1. Renato Gaúcho (2021): 2,35 (87 marcados em 37 jogos)
  2. Jorge Jesus (2019-2020): 2,26 (129 marcados em 57 jogos)
  3. Vítor Pereira (2023): 2,0 (36 marcados em 18 jogos)
  4. Rogério Ceni (2020-2021): 1,91 (86 marcados em 45 jogos)
  5. Tite (2023-2024): 1,87 (45 marcados em 24 jogos)
  6. Paulo Sousa (2022): 1,84 (59 marcados em 32 jogos)
  7. Abel Braga (2019): 1,84 (59 marcados em 32 jogos)
  8. Dorival Júnior (2022): 1,81 (76 marcados em 42 jogos)
  9. Dorival Júnior (2018): 1,75 (21 marcados em 12 jogos)
  10. Domènec Torrent (2020): 1,65 (38 marcados em 23 jogos)
  11. Zé Ricardo (2016-2017): 1,64 (146 marcados em 89 jogos)
  12. Jorge Sampaoli (2023): 1,61 (63 marcados em 39 jogos)
  13. Muricy Ramalho (2016): 1,61 (42 marcados em 26 jogos)
  14. Paulo César Carpegiani (2018): 1,58 (27 marcados em 17 jogos)
  15. Vanderlei Luxemburgo (2014-2015):1,52 (90 marcados em 59 jogos)
  16. Oswaldo de Oliveira (2015): 1,45 (29 marcados em 20 jogos)
  17. Maurício Barbieri (2018): 1,26 (49 marcados em 39 jogos)
  18. Reinaldo Rueda (2017): 1,26 (39 marcados em 31 jogos)
  19. Cristóvão Borges (2015): 1,05 (19 marcados em 18 jogos)
  20. Ney Franco (2014): 0,43 (3 marcados em 7 jogos)

Juntando o ranking defensivo com o ofensivo, podemos estabelecer os técnicos com mais equilíbrio nos números dos últimos 10 anos anos do Flamengo. Aí, sim, Jorge Jesus lidera com folga com um saldo de 82 gols. E quem aparece em segundo é um treinador da época de “vacas magras” na Gávea: Zé Ricardo, com saldo de 60 gols entre 2016 e 2017. Tite, por enquanto, está fora do Top 5. 

Melhores saldos de gols:

  1. Jorge Jesus (2019-2020): 82 gols de saldo após 57 jogos
  2. Zé Ricardo (2016-2017): 60 gols de saldo após 89 jogos
  3. Renato Gaúcho (2021): 55 gols de saldo após 37 jogos
  4. Dorival Júnior (2022): 41 gols de saldo após 42 jogos
  5. Vanderlei Luxemburgo (2014-2015):38 gols de saldo após 59 jogos
  6. Tite (2023-2024): 33 gols de saldo após 24 jogos
  7. Rogério Ceni (2020-2021): 31 gols de saldo após 45 jogos
  8. Abel Braga (2019): 30 gols de saldo após 32 jogos
  9. Paulo Sousa (2022): 30 gols de saldo após 32 jogos
  10. Jorge Sampaoli (2023): 22 gols de saldo após 39 jogos
  11. Muricy Ramalho (2016): 21 gols de saldo após 26 jogos
  12. Maurício Barbieri (2018): 20 gols de saldo após 39 jogos
  13. Paulo César Carpegiani (2018): 16 gols de saldo após 17 jogos
  14. Dorival Júnior (2018): 14 gols de saldo após 12 jogos
  15. Reinaldo Rueda (2017): 13 gols de saldo após 31 jogos
  16. Vítor Pereira (2023): 12 gols de saldo após 18 jogos
  17. Oswaldo de Oliveira (2015): 8 gols de saldo após 20 jogos
  18. Domènec Torrent (2020): 2 gols de saldo após 23 jogos
  19. Cristóvão Borges (2015): -4 gols de saldo após 18 jogos
  20. Ney Franco (2014): -10 gols de saldo após 7 jogos

Com um time cada vez mais “a cara” de Tite, o Flamengo volta a campo no próximo sábado, às 21h (de Brasília) no Maracanã, para decidir contra o Fluminense o primeiro finalista do Campeonato Carioca 2024. Por ter terminado com a melhor campanha da Taça Guanabara e ter vencido o jogo de ida por 2 a 0, o Rubro-Negro pode até perder por dois gols de diferença para avançar à decisão.

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