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Lutas

Wanderlei Silva celebra a inclusão no Hall da Fama e discute suas futuras lutas de boxe

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Divulgação

Mais novo brasileiro do Hall da Fama do UFC, Wanderlei Silva celebrou a premiação do mês passado e contou que se emocionou por receber o troféu das mãos do filho. Em papo no episódio 292 do podcast Mundo da Luta, o Cachorro Louco passou a carreira a limpo e reconheceu que a homenagem foi justa.

“Tudo acontece na hora certa. Se eu tivesse recebido esse prêmio antes, não seria apresentado pelo meu filho. Foi uma emoção única ser apresentado por ele. É para selar uma grande carreira, estou muito feliz de ter atingido o ápice do MMA. Fui eleito o melhor atleta do mundo, o mais temido do mundo, tive a maior sequência de vitórias… Consegui ter uma carreira brilhante”, disse Wanderlei Silva.

Em Las Vegas, nos Estados Unidos, onde aconteceu a cerimônia, o ex-lutador esteve acompanhado de Mauricio Shogun, que voltou ao Hall da Fama do Ultimate. Wanderlei falou da amizade com Shogun e elogiou o ex-parceiro de Chute Boxe.

– Uma viagem muito legal. Encontrar meu grande amigo Mauricio Shogun no Hall da Fama foi um dia único para mim. Ele é um cara que eu admiro demais, acompanho desde o início. Ele diz que em algum momento se inspirou em mim, mas eu também me inspirei nele. Tem uma cara de bonzinho, mas quando fecha o cage é porrada para todos os lados. Antes daquela luta contra o Rampage Jackson no Pride, eu disse que ele só precisava de um clássico para mostrar seu poder. Ele passou por cima do Rampage, teve vitórias expressivas que o fizeram chegar ao Hall da Fama – contou Wanderlei Silva, em conversa com os jornalistas Marcelo Russio, Gleidson Venga e Luiz Prota.

Aposentado do MMA, Wanderlei afirmou que tem o desejo de voltar aos ringues para lutas de boxe. O Cachorro Louco falou sobre a possibilidade de fazer duelos de exibição e se mostrou “desapontado” com o nível do confronto entre Anderson Silva e Chael Sonnen. Ele contou que “faria melhor” se estivesse no lugar do Spider e brincou que não iria dar chances ao americano, seu antigo desafeto, com quem “fez as pazes” recentemente.

– Estamos vendo (quando lutar). Na verdade, é um novo leque que está abrindo de entretenimento. O que eu posso dizer é o seguinte: quando o Wanderlei Silva fizer uma luta de exibição, vocês verão o que é exibição de verdade. Tem que ser à vera. Se eu tivesse a oportunidade de dar umas porradas no Chael Sonnen, o que vocês acham que eu iria fazer? Eu iria recolher o Sonnen na porrada, os caras tinham que dar essa oportunidade para mim (risos). Eu não sou amigo dele, sou só conhecido – frisou.

– Eu gostaria de pegar um atleta que eu já tenha enfrentado, uma revanche. Tem que ver quem está se cuidando, quem pode ainda. Tem vários nomes. O Quinton Jackson, por exemplo, seria legal, gostaria de fazer um boxe com ele. O Ricardo Arona também, que não luta faz tempo. Eu já lutei com o Arona no jiu-jítsu, mas ele ainda não lutou comigo no boxe. Por que não? Eu estou treinando, mas não tenho pressa. Vamos promover primeiro. Seria legal fazer no Brasil, faz tempo que não luto aqui. Seria gostoso lutar para o meu público – completou.

Por fim, o ex-campeão peso-médio do Pride falou da possibilidade de repetir o feito de Anderson Silva, que viu o filho lutar no mesmo evento, o Spaten Fight Night. Wanderlei Silva contou que tem o sonho de ver o primogênito Thor em uma luta no mesmo card e que o atleta tem se preparado para continuar o legado da família.

– Acho que é o sonho de qualquer pai. Só do filho estar treinando e se preparando para lutar já nos enche de orgulho. A gente sabe o quanto é difícil, mas a gente também sabe que se der certo, dá muito certo. Seria um sonho lutar junto com meu filho, quem sabe um dia isso possa acontecer – disse.

Combate/GE

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