O brasileiro Yeltsin Jacques, de 32 anos, conquistou o bicampeonato paralímpico na prova dos 1.500m T11 (deficiência visual) nesta terça-feira. Com o tempo de 3min55s82, o sul-mato-grossense estabeleceu um novo recorde mundial, que era seu mesmo, quando fez 3min57s60 nos Jogos Paralimpícos de Tóquio-2020.
“Mais uma né? Minha segunda medalha paralímpica, com recorde mundial de novo, muito feliz. Foi um trabalho muito intenso com a minha esposa, meus guias, meu treinador, meu fisioterapeuta. Muito feliz por todo mundo que acreditou no meu trabalho”, disse Yeltsin.
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Outro brasileiro envolvido na mesma prova, o paulista Júlio Agripino conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 4min04s03.
“Cara, está sendo tudo sensacional. Em Tóquio aprendi muito com os meus erros e hoje fiz uma grande prova, conquistando uma bela medalha de bronze nos 1.500m. É uma prova que vai ficar para sempre na minha memória. É uma oportunidade que poucas pessoas tiveram e eu tive”, falou Júlio.
Jurusa Geber garante ouro nos 100m T11 e Lorena Spoladore fica com bronze
Ainda nesta terça-feira, a acreana Jerusa Geber conquistou a medalha de ouro na grande final dos 100m T11 (deficiência visual), com o tempo de 11s83.
Essa, portanto, foi a primeira medalha de ouro dea atleta em Jogos Paralímpicos. Vale destacar que Jerusa bateu o recorde mundial da prova nas semifinais, quando correu com o tempo de 11s80 na última segunda-feira.
Além de Jerusa, a paranaense Lorena Spoladore chegou em terceiro lugar e, assim, ficou com a medalha de bronze, com o tempo de 12s14.
Rayane Soares conquista medalha de preta nos 100m T13
A maranhense Rayane Soares ficou com a medalha de prata na final dos 100m T13 (deficiência visual), com o tempo de 11s78. Desse modo, a atleta estabeleceu o novo recorde das Américas, que ate então era o que havia feito nas eliminatórias. Essa foi, também, a primeira medalha em Jogos Paralímpicos de Rayane em sua carreira.
Outra brasileira envolvida na disputa, a sul-mato-grossense Gabriela Mendonça completou a prova no sexto lugar, com 12s67.
Raissa Machado conquista a prata no lançamento de dardo F56
A baiana Raissa Machado conquistou a medalha de prata na final do lançamento de dardo F56 (que competem sentados). Ela alcançou a distância de 23,51m ficando atrás somente dos 24,99m conquistados por Diana Krumina, da Letônia.
Essa foi a segunda medalha de Raissa em Jogos Paralímpicos. Em Tóquio-2020, ela também foi prata na mesma prova.
“Estou muito feliz, muito feliz por essa medalha. Independentemente da cor, estou levando uma medalha para o Brasil. Queria ficar em primeiro, mas não deu. Para mim, quando entramos para competir, temos 50% de chances de ganhar. Graças à Deus me mantive entre as três melhores do mundo”, afirmou Raissa.
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Bartolomeu Chaves se classifica à final dos 400m T37
O maranhense Bartolomeu Chaves, de 22 anos, garantiu sua vaga na final dos 400m T37 (paralisados cerebrais) ao vencer sua bateria com o tempo de 52s34. A grande final acontece às 06h05 (Brasília) desta quarta-feira.
Por fim, a paranaense Aline Rocha chegou na nona posição na final dos 1.500m T54 (que competem em cadeiras de rodas). Ela completou a prova em 3min23s43.