Ex-jogador e ídolo rubro-negro voltou a se manifestar sobre o desligamento do experiente treinador, que não chegou a completar um ano no cargo
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Zico acredita que os problemas físicos “minaram” a passagem de Tite no Flamengo. Em entrevista à Rádio Metrópoles ontem (07), ele pontuou que as sucessivas lesões musculares e problemas mais sérios, impactaram na queda de rendimento e ampliaram as dificuldades no trabalho do experiente treinador.
Embora não tenha classificado este problema como o único, ele citou que perder peças importantes como o trio Luiz Araújo, Pedro e Everton Cebolinha, foi um baque muito grande para o treinador, mesmo o time possuindo um elenco estrelado.
“Eu acho que foi uma série de fatores, principalmente problemas por contusões. Eu acho que isso precisava ser revisto. Vou dar um exemplo do trio preferido dele, Luiz Araújo, Pedro e Cebolinha, os três saíram fora em um momento importante da temporada”, avaliou Zico.
“A parte física, a meu ver, foi o principal problema do Flamengo do Tite. Tem que se descobrir por que tantas lesões musculares. Não pode acontecer”, avaliou o ex-jogador.
Ao longo de sua trajetória de quase um ano à frente do rubro-negro carioca, Titecomputou 70 jogos, com 43 vitórias, 11 empates e 16 derrotas. O treinador foi o oitavo após a saída de Jorge Jesus no Flamengo. Desde 2011, o time da Gávea não inicia e termina uma temporada com o mesmo profissional.
Substituto de Tite, Filipe Luís tem empolgado neste início de trajetória no comando do Flamengo, com vitórias sobre Corinthians e Bahia, em jogos da Copa do Brasil e Brasileirão. Além de bancar Gabigol como titular, o novo técnico sacou Fabrício Bruno para a entrada de Léo Ortiz na zaga.
Zico questiona volume excessivo de auxiliares
Ainda comentando sobre Tite, Zico disse não entender a necessidade de uma comissão técnica com tantos profissionais trabalhando juntos, prática que se tornou comum no futebol moderno. Na avaliação do Galinho, quanto mais volumosa é a equipe neste sentido, mais trabalho o treinador terá.
Ele destacou que, mediante a um cenário de ouvir todo mundo, o comandante técnico pode acabar se perdendo nas próprias convicções.
