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CBF emite declaração esclarecendo a polêmica sobre o cabelo rosa de Yan Couto e nega veto

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Vitor Silva/CBF

Um dia após o lateral Yan Couto afirmar que precisou tirar o cabelo na rosa na seleção brasileira com a alegação de o estilo ser “meio vacilão”, a CBF se manifestou em nota oficial.

Sem citar a declaração do lateral-direito, a entidade que comanda o futebol no país negou o veto e falou em “compromisso com o bom futebol”.

Além disso, voltou a falar sobre a luta contra qualquer tipo de preconceito no futebol.

Segundo apurou a ESPN, a nota foi motivada por um incômodo nos bastidores com a repercussão do caso envolvendo o cabelo de Yan Couto. Institucionalmente, a entidade quis reforçar que não teve ligação direta com o caso com o jogador.

A conversa com o atleta aconteceu através do departamento de seleções, liderado por Rodrigo Caetano, com a comissão técnica de Dorival Júnior.

Fato é que a CBF acabou sendo contestada tanto interna, quanto externamente, já que vinha defendendo a inclusão da pauta do combate à homofobia em sua agenda.

O coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, parceiro da CBF e citado no comunicado oficial da entidade, inclusive, enviou ofício cobrando um posicionamento da confederação sobre o tema.

Veja a nota oficial da CBF:

A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.

O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero.

Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceria do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.

ESPN

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