Foto: Mauro Neto / Secom
Média de arrecadação é quase três vezes mais da obtida contra Vasco e Botafogo no Maracanã
O Flamengo encerrou na última quinta-feira a sua excursão de cinco jogos pelo Norte e Nordeste do Brasil neste início de 2024. Foram três vitórias com os titulares e dois empates com um time de garotos que ajudaram o Rubro-Negro a alcançar a liderança do Campeonato Carioca. Mas além do resultado esportivo, o financeiro também teve um saldo positivo se comparado com a realidade no Rio de Janeiro.
O lucro obtido pelo clube nessas cinco partidas superou o dos primeiros clássicos da temporada no Maracanã. No Norte e Nordeste, o Flamengo ganhou cotas fixas por partida, mas com valores diferentes entre o time titular e a equipe de garotos (usada enquanto o grupo principal estava em pré-temporada nos Estados Unidos).
A cota contra o Bangu em Aracaju foi menor se comparado aos jogos com força máxima em Manaus e Belém, mas porque foi em um estádio menor, com capacidade para só 16 mil pessoas. Ao todo, o lucro da excursão rubro-negra foi de R$ 3,6 milhões, média de R$ 720 mil por partida.
- R$ 1,3 milhão na Arena da Amazônia (Manaus)
- R$ 250 mil no Almeidão (João Pessoa)
- R$ 250 mil na Arena das Dunas (Natal)
- R$ 1,3 milhão no Mangueirão (Belém)
- R$ 500 mil no Batistão (Aracaju)
No Maracanã, onde o Flamengo arrecada em cima da bilheteria (há ainda um lucro por consumação dos bares que não entram nos borderôs da Ferj), o clube levou pouco mais de R$ 566 mil nos dois clássicos até aqui, sendo R$ 358.285,89 contra o Vasco e R$ 208.107,46 diante do Botafogo. Ou seja, a média aproximada foi de apenas R$ 283 mil por partida.
Jogos de menor apelo no Maracanã podem até dar prejuízo, como aconteceu contra o Volta Redonda, mesmo com um público de 40.884 pagantes num Sábado de Carnaval. A renda de R$ 1.374.860 não foi suficiente para cobrir as despesas de R$ 1.424.530,99, deixando o Flamengo com um saldo negativo de R$ 46.757,52 na bilheteria dessa partida.