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Falta cada vez menos para os torcedores do Vasco verem, enfim, um São Januário reformado. O penúltimo passo para a reforma foi dado nesta quarta-feira (3), quando o prefeito Eduardo Paes sancionou a reforma. Saiba o que falta!
Agora, Vasco prepara reforma de São Januário
Eduardo Paes aprovou o uso do potencial construtivo de São Januário. Em termos simples, o potencial construtivo é uma medida que define a quantidade máxima de área que pode ser construída em um determinado terreno. Isso é calculado para determinar quantos metros quadrados podem ser utilizados para construção no local.
O terreno de São Januário é extenso e possui um grande potencial construtivo, mas o estádio em si não utiliza todo esse potencial. A negociação com a prefeitura buscava autorização para transferir essa capacidade adicional de construção para outro local em benefício do Vasco. Agora que o projeto foi sancionado, a ideia é que o clube receba um terreno na zona oeste.
— Já temos um projeto conceitual sendo analisado pela diretoria do clube. Assim que o projeto for aprovado, seguiremos algumas etapas. Os investidores criarão uma Sociedade de Projetos Específicos (SPE) exclusiva para gerenciar a parceria. Depois, solicitaremos a licença na prefeitura. Esperamos que a obra seja licenciada até dezembro — afirmou o arquiteto Sérgio Dias, consultor do grupo de investidores parceiros do Vasco.
O novo São Januário planeja um estádio com capacidade para 47.838 torcedores, sendo 32.743 nas arquibancadas e 10.258 nas cadeiras, mantendo o estilo “clássico” das arquibancadas em grande parte do estádio. As obras começarão em dezembro, após o término do Brasileirão. Portanto, a atual temporada marcará a despedida da versão atual do estádio, inaugurado em 1927.
Eduardo Paes sanciona reforma de São Januário
O prefeito Eduardo Paes assinou, na tarde desta quarta-feira (3), em São Januário, a lei do potencial construtivo do estádio. O ato simbólico marca o início das movimentações para a reforma do estádio do Vasco da Gama.
A sanção é a assinatura do projeto de lei complementar 142-A/2023, aprovado em plenário, que estabelece a possibilidade de transferência do potencial construtivo, ou seja, que o Vasco possa receber recursos de empresas pelo “direito de construir” que teria direito no terreno da Colina. Essas empresas irão usar esse direito na zona oeste do Rio de Janeiro. A expectativa do Vasco é arrecadar mais de R$500 milhões com isso.
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