Mirassol vence Coritiba, aumenta jejum do rival e deixa equipe mais próxima do Z4 na Série B; veja os melhores momentos

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Em jogo marcado por protestos, o Coritiba perdeu para o Mirassol por 1 a 0 na noite desta sexta-feira (19), em pleno Couto Pereira, pela 16ª rodada da Série B. O gol do time paulista foi de João Victor.

Com a derrota, o Coxa aumenta o jejum na competição. São cinco jogos sem vencer (dois empates e três derrotas), completando um mês sem vitória – o último triunfo foi sobre o América-MG por 1 a 0, em 19 de junho, pela 11ª rodada. Na classificação, o Coritiba está a seis pontos do G4 e a três da zona de rebaixamento à Série C.

Antes de a bola rolar, a torcida do Coxa fez um protesto contra à Treecorp, dona de 90% da SAF do clube. Além dos proprietários da empresa, a manifestação também foi direcionada aos dirigentes coxa-brancas, como o diretor Paulo Autuori e o head William Thomas.

O protesto seguiu para as arquibancadas. A principal organizada, a Império Alviverde, se ausentou da arquibancada por 30 minutos e o estádio ficou em silêncio. Depois, com bateria e integrantes, os torcedores seguiram entoam cânticos de protesto.

Em campo, por sua vez, o Coritiba não deu resposta. Sem Frizzo, camisa 10 e artilheiro do time nesta Série B, o técnico Fábio Matias mudou o esquema tático e colocou a equipe com três zagueiros. A formação fez o time criar pouco e, na etapa inicial, o Coxa quase não assustou Muralha, ex-goleiro do clube.

No segundo tempo, o Alviverde pressionou mais no ataque. Morelli tentou de cabeça para fora. Éberth testou com perigo após cruzamento da esquerda, e Robson não conseguiu chegar de carrinho. Vini Paulista também perdeu um bom lance.

Do outro lado, Chico Kim recebeu livre na área, mas chutou em cima de Pedro Morisco. Aos 33 minutos, uma bola parada definiu a derrota do Coritiba. Danielzinho cobrou falta, e João Victor marcou de cabeça.

Foi a primeira vitória do time paulista como visitante. O Coxa, por sua vez, não vence em casa há três rodadas. A torcida coxa-branca aproveitou a reta final para novos protestos, vaias e gritos “olé” para o adversário.

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