Zé Elias acredita que, nos momentos decisivos da temporada, quatro clubes possuem um grande trunfo. Após o sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil, o ex-jogador prevê Flamengo, Botafogo, Palmeiras e Atlético-MG controlando o desgaste ao promover o sistema de rodízio. Neste cenário, ainda houve uma sinalização de que o São Paulo, por exemplo, não detém o mesmo privilégio.
“Tanto Flamengo como Palmeiras montaram um elenco forte para disputar todas as competições. Eu não vejo mal nisso. É diferente do São Paulo, que não tem um elenco para mexer.”, disse Zé Elias, no ESPN F90.
“Flamengo, Botafogo, Palmeiras e Atlético-MG têm possibilidades de mudar os elencos. Isso faz parte, eles montaram um elenco forte para isso.”, acrescentou.
Em relação ao Palmeiras e Flamengo, oponentes no mata-mata da Copa do Brasil, Zé Elias projeta mudanças nos dois times. Isso porque não será possível utilizar apenas uma escalação durante a sequência desgastante de partidas, motivo pelo qual até três mudanças devem ocorrer entre os duelos.
“Ele não vai mudar os 11 jogadores, mas ele vai mexer. Tanto ele como o Abel. Eles não vão repetir quarta e domingo em uma sequência com esses times. Acho que eles vão alternar. Dependendo dos resultados, o Abel mais que o Tite. O Abel tem estratégias, o Tite é mais conservador porque demora para entender o que está acontecendo no jogo. Na maioria dos jogos, ele mexe com 60 minutos.”
“Os dois vão manter uma linha de raciocínio. Não vejo mudanças drásticas, mas dois ou três jogadores pontuais eles vão mudar. É natural isso pela sequência de jogos.”, opinou.
Zé Elias deixa aviso sobre o calendário nacional
Antes que os torcedores reclamem, Zé Elias evita condenar possíveis escalações mistas ou totalmente reservas. Levando em conta o acordo entre CBF e os clubes, o ex-jogador não vê os técnicos sendo culpados pela administração do elenco ao longo da temporada.
“Não reclamem dos treinadores. Não reclamem do calendário. No começo do ano, cheguem para a diretoria de vocês e falem: ‘Não assinem o contrato da televisão, não assinem o regulamento porque iremos jogar muito’. Os clubes são muito bem pagos para jogarem esses jogos. ‘Ah, mas é humanamente impossível’. Reclamem com os diretores e presidentes.”, afirmou.