A campanha do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris já é histórica. Com o ouro de Beatriz Souza nesta última sexta-feira, o esporte virou o segundo que mais entregou o lugar mais alto do pódio ao país em Olimpíadas.
Esta foi a quinta medalha de ouro conquistada por um brasileiro no judô em toda a história dos Jogos. Bia se colocou ao lado de Rafaela Silva (2016), Sarah Menezes (2012), Rogério Sampaio (1992) e Aurélio Miguel (1988) como os únicos cinco judocas a subirem no topo do pódio.
A única modalidade com mais ouros que o judô na história da participação brasileira em Olimpíadas é a vela, esporte que já rendeu oito primeiros lugares ao país. O vôlei e o atletismo também obtiveram o melhor resultado possível ao Brasil cinco vezes.
No geral, o judô é a modalidade que mais medalhas entregou ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos. O esporte, ao todo, já conquistou 27 lugares no pódio. São cinco ouros, quatro pratas e 18 bronzes.
Só nesta edição, foram três medalhas. Além do ouro de Bia Souza, que, em sua estreia em Olimpíadas, tornou-se só a sexta mulher brasileira a faturar o primeiro lugar em provas individuais, Willian Lima ganhou prata na categoria até 66 kg e Larissa Pimenta levou o bronze nos 52 kg feminino.
Isso sem contar com Rafael Macedo, que chegou a lutar pelo bronze na categoria até 90 kg, mas sofreu uma punição polêmica e perdeu a medalha para o dono da casa Maxime-Gael Ngayap Hambou.
A campanha, assim, já supera Tóquio 2020, quando o judô brasileiro ganhou só duas medalhas: Daniel Cargnin, com o bronze no peso meio-leve, e Mayra Aguiar, com o bronze no meio-pesado.
O Brasil pode faturar mais uma medalha no judô neste sábado. O país compete na categoria por equipes ao longo do dia na Arena Campo de Marte e tenta um novo lugar no pódio da modalidade.