(Foto: Michael Reaves/Getty Images/AFP)
O Uruguai anunciou, na manhã desta sexta-feira (30), uma mudança oficial em seu escudo. Anteriormente, o brasão da Celeste Olímpica contava com duas estrelas, que remetiam às conquistas da Copa do Mundo de 1930, no próprio país, e 1950, no Brasil.
Agora, as conquistas das Olimpíadas de 1924 e 1928 também serão homenageadas no peito dos jogadores, somando quatro estrelas. A decisão deve provocar reações mistas pelo mundo, principalmente na Argentina. Entenda o caso!
Antes da criação da Copa do Mundo, o torneio olímpico era considerado o principal campeonato mundial de futebol, e as vitórias do Uruguai nessas competições foram vistas como títulos mundiais na época. Com a fundação da Copa do Mundo em 1930, o Uruguai conquistou o título inaugural e, em 1950, venceu novamente, desta vez com a histórica vitória sobre o Brasil no “Maracanazo”.
No entanto, essa interpretação uruguaia de ser “quatro vezes campeão do mundo” não é amplamente reconhecida fora do país. A FIFA, por exemplo, considera apenas os títulos de 1930 e 1950 como conquistas oficiais da Copa do Mundo. Muitos no cenário internacional consideram que os títulos olímpicos não têm o mesmo peso dos campeonatos mundiais da FIFA. Portanto, enquanto o Uruguai valoriza suas quatro conquistas, a visão global tende a focar apenas nos dois títulos oficiais da Copa do Mundo.
A visão do Uruguai sobre suas conquistas é que os títulos olímpicos devem ser considerados como campeonatos mundiais de futebol, pois, na época, esses torneios eram os mais prestigiados no cenário internacional. Os uruguaios veem essas vitórias como legítimas conquistas mundiais, especialmente porque, antes da criação da Copa do Mundo da FIFA, o futebol olímpico era o torneio mais importante e tinha a participação das principais seleções do mundo.
Para o Uruguai, esses títulos representam a supremacia do futebol uruguaio em um período crucial da história do esporte. Além disso, o fato de terem sido os primeiros a vencer uma Copa do Mundo da FIFA, em 1930, e de terem repetido o feito em 1950, fortalece ainda mais o argumento de que o país teve um domínio significativo no futebol mundial durante essas décadas.
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