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Victoria Souza tem feito uma verdadeira maratona no cage circular do ONE na temporada 2024. A lutadora catarinense de 27 anos faz na sexta-feira sua terceira luta até aqui neste ano, quando enfrenta a americana Alyse Anderson em duelo no peso-átomo (até 52,2kg) no ONE 168, na cidade americana de Denver.
O Combate vai transmitir o ONE 168 na sexta-feira a partir de 20h55 (de Brasília). O Combate.com exibe as primeiras quatro lutas ao vivo.
Quando foi agendada a luta de Victoria contra a japonesa Itsuki Hirata, para junho, logo depois foi anunciado pelo ONE que a brasileira enfrentaria Alyse Anderson em setembro. As duas lutas foram marcadas praticamente ao mesmo tempo, o que foi uma boa notícia, segundo Victoria.
– Eles perguntaram se eu aceitaria lutar contra a japonesa, daí eu aceitei. Uma semana depois, eles já me mandaram o contrato perguntando se aceitaria lutar com a americana, e aceitei também (…). Entre a minha primeira e a segunda (luta no ONE), e a minha segunda e terceira, foi um ano de intervalo. E nesse um ano vivia pedindo a eles luta, só que não ofereciam. Agora como ofereceram as duas, já aceitei de uma vez – contou a lutadora ao Combate.com.
Victoria soma duas vitórias e duas derrotas no ONE, onde ainda busca emendar pela primeira vez dois triunfos. Para sua terceira luta num espaço de seis meses, a brasileira lembra que venceu Hirata rapidamente no último compromisso, o que foi bom para a sequência de compromissos.
– Foi tranquilo porque na última luta não machuquei, consegui treinar normalmente, então foi bem tranquilo. A última luta foi bem rápida, durou só 1min31s, então deu… (e que seja assim de novo para emendar numa outra?). Tomara, Deus te ouça.
E se na luta anterior Victoria foi para a Tailândia com antecedência, dessa vez ela repetiu o padrão para lutar nos EUA, mas por motivos diferentes de aclimatações. Denver está a cerca de 1.600m do nível do mar.
– Também fiz isso dessa vez, mas na Tailândia o motivo era me adaptar ao fuso horário. Agora, aqui no Colorado, meu objetivo é me adaptar com a altitude, porque o gás é muito diferente, interfere muito. No dia que cheguei já senti muita dor de cabeça. Na primeira semana os treinos exigiam muito mais porque a altitude é realmente diferente. Sou de Floripa, nível do mar, daí vir para cá a gente sente. Mas agora já estou adaptada e com certeza isso vai me ajudar muito na luta – disse ela, que chegará na luta com quase três semanas de ambientação no estado do Colorado.
A preparação de Victoria aconteceu na capital catarinense com os mesmos treinadores. Nazareno Malegarie comandou o MMA, enquanto Geverson Bergamo cuidou do muay thai e Ricardo Bortoluzzi tratou do jiu-jitsu e do grappling.
Victoria vai enfrentar uma americana que tem duas derrotas e uma vitória no ONE. Alyse Anderson estreou na organização com derrota para Itsuki Hirata, japonesa que a brasileira venceu na última luta. Depois, Anderson venceu Asha Roka por finalização, mas foi nocauteada por Stamp Fairtex na última luta, em maio do ano passado.
– Ela é uma adversária que é um pouco mais alta, tem bastante envergadura, e é rápida nos golpes em linhas, então minha estratégia vai ser mais velocidade. Meus treinos foram bem focados na velocidade, preparação física, e tenho que ganhar dela nessa parte (…). É encurtar, botar pra baixo… Apesar de ela ser faixa roxa de jiu-jitsu, ela é mais da trocação. Das seis vitorias que tem, duas foram por nocaute, duas finalizações e duas por decisão. Ela faz tudo (…). É como sempre falo: nesse evento não tem adversária fácil, eles selecionam sempre os melhores atletas.
