O Vasco estuda vender cadeiras, grama, muro e outros objetos para que o torcedores possa materializar a memória de São Januário antes da reforma de modernização. Em junho, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou de forma definitiva o projeto do novo estádio vascaíno.
Não tem nada oficializado. É uma ideia da diretoria que vem antes mesmo da sanção da lei, e ainda embrionária. Ainda é necessário uma empresa para criar os produtos e definir o que será comercializado. A informação foi dada primeiramente pelo jornalista Leonardo Baran e confirmada pelo Lance!
Esta temporada já está marcada como a última do ‘velho’ São Januário. A expectativa é que dezembro ou janeiro já comecem as obras. Por isso, os torcedores tratam cada jogo em casa, como uma despedida da Colina Histórica.
Após a aprovação do potencial construtivo, o presidente Pedrinho demonstrou a intenção que a reconstrução comece ainda em 2024. O dirigente apontou que a negociação para a venda do potencial construtivo está “bem encaminhada”
– O nosso desejo é iniciar as obras em dezembro, após o Campeonato Brasileiro. A venda do potencial construtivo está muito bem encaminhada. Então, tudo indica que a gente consiga em dezembro ou início de janeiro.
Nesta temporada, inclusive, o Caldeirão se tornou um ‘trunfo’ para o time engatar uma sequência de oito jogos invictos. Em 10 jogos disputados em São Januário, são seis vitórias e quatro empates desde a derrota para o Criciúma. O técnico Rafael Paiva ainda não sabe o que é perder um jogo em casa. A marca não era alcançada desde 2017, quando a equipe esteve invicta por nove jogos.
A boa campanha do time passa diretamente pelo desempenho como mandante. Até dezembro, o Cruz-Maltino ainda tem, pelo menos, mais sete jogos em casa para fazer valer a mística do Caldeirão. Após o fim do campeonato, o estádio será fechado.
Torcedor comemora gol da virada do Vasco, sobre o Athletico-PR, em São Januário, pela Copa do Brasil. (Foto: Dikran Sahagian/Vasco)