(Foto: Reprodução)
Na manhã desta quinta-feira (19), policiais militares tiveram de intervir para evitar uma briga de maior proporção entre torcedores de Flamengo e Peñarol, na Praia da Macumba, zona oeste do Rio de Janeiro, onde os uruguaios se concentram.
As equipes se enfrentam às 19h, no Maracanã, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores.
Torcedores do Peñarol faziam festa com músicas de arquibancada em quiosques na orla, que ficam próximos ao lugar onde estão estacionados os ônibus, quando dois rubro-negros saltaram de uma moto e chamaram os uruguaios para briga.
Policiais tentaram separar, mas ainda houve troca de socos e chutes. Um PM deu um tiro para o alto para afastar a tumulto. Após isso, um torcedor do Peñarol arremessou um vaso de planta que ficava na mesa de um dos quiosques em uma das viaturas da polícia.
Em nota, a Polícia Militar informou que “o Comando do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) já está em posse das imagens e instaurou um procedimento para analisar a conduta dos agentes envolvidos na ação”.
A PM declarou ainda que o policial que efetuou o disparo já foi identificado e que não há registro de feridos. O policiamento foi reforçado.
Visando à segurança de seus torcedores no Rio de Janeiro, o Peñarol alugou o Camping Clube do Brasil, no Recreio dos Bandeirantes, para alojar e concentrar a torcida da equipe uruguaia. Dessa forma, a torcida vai estar a cerca de uma hora do Maracanã, local onde a partida acontecerá.
A preocupação da diretoria do Peñarol tem uma razão. Em abril de 2019, torcedores do clube uruguaio atacaram uma excursão de rubro-negros antes do duelo com o Flamengo no Maracanã. Roberto Vieira, um senhor de 56 anos, foi brutalmente agredido com golpes de cadeira e garrafas na cabeça, ficou internado por dez meses e faleceu.
Após os ânimos se acalmarem, os uruguaios continuaram curtindo a praia e fazendo o “esquenta” para o jogo de logo mais. Ainda há ônibus com torcedores do Peñarol chegando ao local. A previsão de saída para o Maracanã é no começo da tarde.