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Leclerc supera Norris e lidera treino livre 1 do GP de Singapura da F1; Verstappen é 4º

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(Foto: MOHD RASFAN / AFP)

A Ferrari largou na frente no duelo particular que já desenha na temporada 2024 contra a McLaren e liderou o primeiro treino livre do GP de Singapura, realizado nesta sexta-feira (20). Charles Leclerc bateu Lando Norris por 0s076 ao virar 1min31s763 no circuito urbano de Marina Bay. Carlos Sainz também ficou bem próximo do duo e pôs a outra Ferrari na terceira colocação, enquanto Max Verstappen alcançou o quarto posto.

Com a pista ainda muito suja e pouco aderente, um dos principais desafios dos pilotos foi conseguir ao menos um giro limpo, mas o que se viu foram pequenos deslizes, traseiradas e escapadas com quase todos, além do tráfego, que vez ou outra atrapalhou alguém que vinha em volta rápida. O calor foi outro ponto, principalmente pela umidade muito alta, que sempre aumenta a sensação térmica e torna a atividade de pista fisicamente exigente.

Apesar dos contratempos, o treino correu sem interrupções, com destaque para Ferrari, forte com os pneus duros no stint inicial, e McLaren, puxada por Norris, enquanto Oscar Piastri enfrentou atraso no início da sessão depois de um problema na simulação de pit-stop instantes antes do começo da atividade. Verstappen, por sua vez, conseguiu se colocar no bolo com os pneus macios, mas passou boa parte do tempo ocupando as posições intermediárias.

Boa sessão também para a RB, figurando sempre no top-10, e os carros da Williams, com Franco Colapinto novamente acompanhando de perto o ritmo do experiente Alexander Albon. O top-10, então, ficou com Leclerc, Norris, Sainz, Verstappen, Yuki Tsunoda, Piastri, Daniel Ricciardo, Albon e Esteban Ocon.

A Fórmula 1 encarou um início de atividades de pista com céu parcialmente nublado, termômetros em 31°C, asfalto chegando a 38°C e umidade relativa do ar alta, em 65%, o que potencializa a sensação térmica e sensação de abafamento. Seria, portanto, um fim de semana desgastante para os pilotos e também para os carros, tanto que a Red Bull providenciou mudanças nas entradas de ar do duto de freios para auxiliar na refrigeração.

As outras equipes, todavia, trouxeram mudanças sutis, sobretudo nas asas dianteiras e traseiras pensando especificamente em otimizar o donwforce no circuito urbano — que trouxe alterações para a edição de 2024, com asfalto recapeado, além da adição de mais uma zona de detecção de asa móvel entre as curvas 14 e 16.

Com a gama mais macia da Pirelli à disposição — C3, C4 e C5 —, os primeiros dez minutos de sessão tiveram Norris na liderança com 1min33s903, 0s5 mais rápido que Verstappen, enquanto Sainz era o terceiro colocado, porém de pneus duros, enquanto os dois primeiros colocados obtiveram as marcas com os compostos médios.

Piastri, por sua vez, ainda permanecia nos boxes, e tudo por causa de um problema ocorrido durante o treino de pit-stop que o forçou a reparos nas entradas de ar do duto traseiro esquerdo. Enquanto isso, na pista, Leclerc já surgia em segundo, enquanto Max caía para sexto.

Com pouco mais de 15 minutos completados, a transmissão recuperava escapada de Pérez na curva 14 — minutos antes, quem também quase perdeu a mão do carro foi Russell, porém ambos evitaram batidas. Até então, a sessão seguia livre de incidentes e, consequentemente, interrupções.

Com 20 minutos transcorridos, Norris, Sainz, Leclerc, George Russell, Tsunoda, Alonso, Stroll, Albon, Ocon e Verstappen completavam o top-10. Já com tempo registrado, Piastri era apenas o 14º, calçado com os compostos duros enquanto Lando vinha com os médios. Só que o giro muito alto, em 1min13s887, teve explicação: Pérez novamente perdeu o ponto de frenagem e atrapalhou a volta do australiano no retorno à pista.

Mais alguns giros, e Leclerc, ainda de duros, assinalou 1min32s702 e colocou 0s4 sobre o tempo de Norris (de médios), assumindo a liderança. Já Sainz precisou recolher para os boxes após perder a tangência da curva 16. E Piastri, agora de pista limpa, conseguiu melhorar a própria marca, saltando para décimo.

Perto da marca dos 30 minutos completados, o melhor Mercedes em pista era Russell, na quinta colocações, porém tempo também alcançado com os pneus duros. Lewis Hamilton era somente 14º, 1s9 mais lento que o líder, Leclerc. Mas não demorou para os pneus de faixa vermelha darem o ar da graça na sessão.

O primeiro a calçar a borracha mais macia foi Norris, fazendo a melhor primeira parcial mesmo escorregando muito no asfalto ainda pouco aderente e muito sujo. No segundo setor, foi 0s4 mais rápido que Leclerc, fechando em 1min32s165, 0s5 melhor que o #16 da Ferrari, assumindo a ponta.

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Verstappen também desgarrou do segundo pelotão e pulou para segundo, 0s216 mais lento que o principal rival na briga pelo título. Hamilton veio na sequência, colocando a Mercedes em terceiro.

Pouco a pouco, os tempos foram melhorando consideravelmente, até que Sainz alcançou a façanha de ficar a 0s001 de Norris. O #4, então, foi para mais uma tentativa e bateu 1min31s839, agora deixando a diferença para o #55 da Ferrari em 0s3. Tsunoda, Verstappen, Albon, Leclerc, Piastri, Colapinto, Hamilton e Pérez completaram o grupo dos dez mais rápidos.

Leclerc, então, tomou o segundo posto apesar da pequena perda de tempo no setor 1. Já Alonso precisou ser ágil ao sair de traseira e manteve-se na pista, fechando a tentativa com o oitavo tempo, enquanto. Verstappen pintou o setor 3 de roxo e ficou no top-4. Dali em diante, poucas foram as alterações, e deu tempo até de alguns long runs. O destaque negativo vai para a Mercedes, que não passou de 12º com Hamilton e 16º com Russell.

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