A escalação do Fluminense contra o Botafogo foi o tema central da coletiva do treinador Fernando Diniz após a derrota tricolor por 4 a 2. O técnico explicou a escolha pela formação que foi a campo, bastante ofensiva.
O Fluminense foi a campo com um time todo formado por jogadores que não foram titulares contra a LDU, com Felipe Alves, Guga, Antonio Carlos, Marlon e Alexsander; Lima, Renato Augusto e Terans; Douglas Costa, Lelê e John Kennedy.
– Time que foi a campo é porque achei importante rodar. Temos jogadores pra isso, tivemos um jogo muito desgastante (contra LDU), em que muitos jogadores relataram cansaço e que dobraram com o Flamengo. Preferimos colocar um time com mais saúde – disse Diniz.
O time foi envolvido no começo do jogo pelo Botafogo, que fez dois gols em 15 minutos. O Flu ainda descontou no primeiro tempo com Lelê. O Alvinegro também atuou com uma equipe praticamente reserva. Na segunda etapa, Diniz mandou a campo André, Marcelo, Martinelli e Marquinhos, além de Arias, que entrou no finzinho do primeiro tempo.
– Os gols foram determinante para o que foi o jogo. Os gols não tiveram a ver com o meio de campo. Se não tivesse vencido a LDU teria perguntas falando sobre ter ido muito para frente. E o Botafogo hoje também soube aproveitar, não quero tirar o mérito deles – prosseguiu Diniz.
Mesmo assim, o Flu não jogou bem no segundo tempo. Chegou a empatar com John Kennedy, de pênalti, no fim, mas logo depois levou dois gols, um de pênalti, em lance que André errou e ainda foi expulso.
– As alterações foram com o intuito de colocar o time mais para frente. Todas elas tiveram essa intenção. O lance da expulsão do André também foi determinante para o resultado de hoje.
Com a derrota, o Fluminense agora chega a 11 clássicos sem vitória. Diniz comentou esse retrospecto negativo.
O resultado do clássico não impacta no dia a dia. Minha vontade sempre foi de ganhar todos os jogos. Temos que continuar trabalhando para melhorar para que no próximo clássico a gente vença. Temos que trabalhar e procurar fazer o nosso melhor em todas as partidas. Melhorar o que aconteceu no jogo de hoje e que não conseguimos vencer.