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Libertadores

Botafogo joga com cara de Libertadores e mostra vibração que há muito tempo não se via; veja lances

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Foto: André Durão

Raio cai duas vezes no mesmo lugar, e Alvinegro sai em vantagem contra o Bragantino

O que vale mais em uma partida eliminatória: jogar bem ou vencer? A linha tênue entre resultado e desempenho parece ser válida até ter uma vaga importante em jogo. Na vitória do Botafogo sobre o RB Bragantino, o que se viu foi um time que mais vibrou do que jogou. Pelo contexto, está valendo. O time saiu na frente por uma vaga na fase de grupos da Conmebol Libertadores e isso foi o mais importante.

No Estádio Nilton Santos, os primeiros minutos foram de tensão. Um nervoso Botafogo pouco fazia com bola no pé. Parecia que ela estava queimando, quase. O time praticamente não tocava para frente e os passes ficavam limitados em Gatito Fernández, Lucas Halter e Barboza – em certos momentos, já sem opções, disparavam chutões para frente, que quase nunca tiveram êxito. 

A pressão do Bragantino era bem organizada e o meio-campo alvinegro estava encaixotado. Gregore e Tchê Tchê não davam a sustentação que a equipe precisava pra chegar ao ataque – o primeiro, encarregado mais com a defesa, era mais econômico nos passes; o segundo não foi tão vertical quanto geralmente é e acabou substituído no intervalo. 

Não foi uma boa atuação na etapa inicial – nem de Botafogo quanto de Bragantino. O jogo era mais de suspiração do que inspiração. 

A noite chuvosa no Rio de Janeiro trouxe o raio. Júnior Santos tirou o gol da cartola em grande individual. Damián Suárez foi inteligente e bateu lateral rápido. O camisa 11, de largas passadas e por vezes pernas confusas, teve calma para diminuir a passada, deixar Luan Cândido para trás e fingir o chute para Lucas Cunha cair no chão. O chute foi tão preciso que Cleiton nem se mexeu.

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