FOTO: DIVULGAÇÃO/ BENFICA
O Botafogo está com dificuldades para contratar um novo técnico, mas já definiu que um treinador estrangeiro é prioridade. A diretoria alvinegra trabalhava para substituir Tiago Nunes, demitido no último dia 22 de fevereiro, mas já reconhece que a busca não está sendo fácil.
A Agência RTI Esporte apurou que Carlos Carvalhal e Pedro Martins são os favoritos do Fogão, mas o acerto embarra em exigências apresentadas pelos treinadores. O primeiro não abre mão de incluir na sua comissão técnica um diretor esportivo.
Martins, por outro lado, está interessado em trabalhar no futebol brasileiro. Porém, o Botafogo precisa acertar seu desligamento junto ao Al Gharafa, do Catar. A multa rescisória está fixada em US$ 2 milhões (R$ 10 milhões, na cotação atual).
John Textor, dono da Botafogo SAF, não descarta ambos os treinadores, principalmente o segundo, mas cogita conversar com outros treinadores, e Rui Vitória, também português, surgiu nas últimas horas como uma oportunidade de mercado pelo investidor alvinegro.
Rui Vitória está livre no mercado da bola desde que foi demitido do comando da seleção do Egito, no último dia 4 de fevereiro, o que é um ponto positivo economicamente para o Botafogo. Isso porque, o clube não teria de gastar dinheiro com multa rescisória.
Ainda segundo apurou a reportagem, Rui Vitória esteve cotado outras vezes para vir trabalhar no futebol brasileiro. Ele recebeu sondagens de Flamengo e Corinthians em 2022 e 2023, respectivamente. O português, entretanto, descartou trabalhar na América do Sul.
No entanto, ainda não houve contrato entre o Botafogo e Rui Vitória. A princípio, John Textor fez uma sondagem ao português. No entanto, o treinador não ficou interessado no projeto esportivo alvinegro. Além disso, seu principal objetivo é voltar a trabalhar na Europa.
A carreira
Rui Vitória é treinador de futebol desde junho de 2002. Inicou a carreira no Vilafranquense, de Portigal. Porém, foi comandando o Benfica que ganhou projeção no mercado da bola. De 2015 a 2018, venceu o Campeonato Português, (2015/2016, 2016/2017 e 2018/2019).
Além disso, faturou a Taça de Portugal (2012/2013 e 2016/2017) a Taça da Liga (2015/2016) e a Supertaça (2016/2017 e 2017/2018). Posteriormente, comandou o Al Nassr, da Arábia Saudita, onde conquistou a Liga Árabe (2018/2019) e a Supertaça Saudita (2019/2020).
Depois disso, teve passagem sem sucesso pelo Spartak, da Rússia. Seu trabalho mais recente foi à frente da seleção do Egito. Porém, foi demitido após a eliminação nas oitavas de final da Copa Africana de Nações. Em três anos, venceu 12 dos 18 jogos que disputou.
RTI Esporte.