Foto: Anderson Romao/AGIF
O Corinthians registrou, em 2023, um faturamento de R$ 1 bilhão, considerando as receitas brutas do clube e da Neo Química Arena. É o que aponta a apresentação o balanço financeiro, que foi enviada a membros do Conselho Deliberativo.
O valor bilionário representa um recorde na história alvinegra. Mas, afinal, de onde vem esse dinheiro? Quais são as principais fontes de receita do clube paulista? Abaixo, o Lance! Biz detalha os números.
Assim como nos anos anteriores, a principal fonte de receita do Corinthians em 2023 foi a venda de direitos de transmissão. Neste cálculo, estão incluídas premiações recebidas pelo clube na Libertadores, Sul-Americana e Copa do Brasil.
As transferências de atletas também tiveram grande importância para as finanças do Timão. Entre os jogadores vendidos no ano passado, destacam-se o zagueiro Murillo, os meias Gabriel Pereira e Adson e o lateral-esquerdo Lucas Piton, por exemplo.
Fontes de receitas do Corinthians em 2023:
– Direitos de transmissão: R$ 307,5 milhões
– Transferência de atletas: R$ 251 milhões
– Patrocínios: R$ 128,6 milhões
– Arrecadação de jogos: R$ 91,1 milhões
– Contribuição dos associados: R$ 25,4 milhões
– Explorações comerciais: R$ 3,3 milhões
– Receitas da marca e outras: R$ 129,7 milhões
Valor total: R$ 936,7 milhões
O valor restante (R$ 66,8 milhões) corresponde às receitas brutas da Neo Química Arena. Somando tudo, o faturamento bruto consolidado chega a R$ 1,003 bilhão.
Abaixo do orçamento…
Apesar de recorde, a arrecadação do Corinthians foi ligeiramente inferior à prevista no orçamento. Entre os motivos, estão o mau desempenho do clube no Brasileirão (13º lugar) e a demora para fechar o acordo de patrocínio da barra frontal da camisa, por exemplo.
Enviado aos conselheiros, o balanço financeiro de 2023 do Corinthians ainda precisa ser analisado e votado pelos órgãos de controle do clube: Conselho Fiscal, Conselho de Orientação e Conselho Deliberativo. Por lei, o documento precisa ser publicado até o fim deste mês.
Entenda de onde vem o dinheiro do Corinthians (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)
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