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Julio Casares e Leila Pereira, presidentes de São Paulo e Palmeiras, respectivamente, foram convidados a depor na CPI (Comissão Parlamento de Inquérito) que investiga supostas manipulações de jogos e resultados no futebol brasileiro.
Os dois dirigentes serão ouvidos após depoimento de John Textor, empresário que é dono da SAF do Botafogo e que alega, por meio de relatórios de inteligência artificial, que as edições de 2022 e 2023 do Campeonato Brasileiro foram manipuladas.
Casares e Leila, que já aceitaram os convites, serão ouvidos pelos senadores, entre eles o presidente da CPI Jorge Kajuru, no dia 20 de maio.
Inicialmente, ambos participariam no dia 16, mas a data foi alterada porque o São Paulo joga no mesmo dia pela CONMEBOL Libertadores, no Morumbis, contra o Barcelona de Guayaquil.
Os dois presidentes não serão os únicos ouvidos pelos senadores. Em maio, a CPI convidou também Gláuber do Amaral Cunha, ex-árbitro, para uma sessão secreta no dia 13. José Francisco Manssur, ex-assessor especial do Ministério da Fazenda, será ouvido no dia seguinte.
Antes, em 29 de abril, a CPI colherá depoimentos de dirigentes ligados à CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
De acordo com a programação, Hélio Santos Menezes Jr. (diretor de governança e conformidade), Eduardo Gussem (oficial de integridade) e Júllio Avelar (diretor de competições) falarão no mesmo dia.
Por que Leila e Casares vão depor?
Os dirigentes serão ouvidos por conta das acusações de John Textor, que aponta manipulações de resultado favoráveis ao Palmeiras nos Brasileiros de 2022 e 2023.
Um dos jogos citado pelo empresário dos Estados Unidos é a goleada do Verdão sobre o São Paulo, por 5 a 0, na temporada passada.
Leila e Casares já falaram publicamente sobre o assunto, negaram qualquer situação que pudesse favorecer o Palmeiras e se rebelaram contra Textor.
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