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Jogador da Premier League se recusa a usar braçadeira nas cores do arco-íris; entenda motivo

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(Foto: Reprodução / Instagram)

Sam Morsy, capitão do Ipswich Town, protagonizou uma grande polêmica na Premier League. O jogador se recusou a usar a braçadeira de capitão durante a campanha Rainbow Laces, que simboliza o apoio da liga à comunidade LGBTQ+.

A decisão do atleta se deu por motivos religiosos, já que Morsy é muçulmano e optou por não querer se desfazer de suas crenças em prol da liga. Em comunicado, o clube recém-promovido à elite inglesa decretou apoio tanto ao meio-campista quanto à direção do Campeonato Inglês.

O Ipswich Town está comprometido em ser um clube inclusivo e que acolhe a todos. Apoiamos com orgulho a campanha Rainbow Laces da Premier League e apoiamos a comunidade LGBTQ+ na promoção de igualdade e aceitação. Ao mesmo tempo, respeitamos a decisão do nosso capitão Sam Morsy, que escolheu não usar a braçadeira de capitão arco-íris devido às suas crenças religiosas. Continuaremos a cultivar um ambiente onde todos são valorizados e respeitados, tanto dentro quanto fora do campo.


Direção do Ipswich Town, em entrevista ao jornal “Mirror”

A campanha produzida pela Premier League teve início na rodada 13 e também continuará na jornada seguinte. Bandeiras de escanteio, flâmulas dos capitães e cadarços de chuteiras são alguns dos exemplos de medidas adotadas pela competição.

A Rainbow Laces é um projeto anual – realizado desde 2013 – da direção do Campeonato Inglês em parceria com a LGBT+ Stonewall, instituição sem fins lucrativos que apoia a comunidade. A organização busca melhorar o ambiente esportivo diante das circunstâncias de preconceito diário sofrido por pessoas que fazem parte do grupo.

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